sábado, 26 de fevereiro de 2011

A NOSSA LUZ




Sobre a Luz:

O que significa espiritualmente o termo Luz? Embora não saibamos definir exatamente o que é Luz, todos sabem o que isso significa. Poderíamos dizer que é uma força invisível que interage com o ser humano, ou dizer que é a força existente no âmago de quase todas as religiões e buscas espirituais; mas o fato é que Luz é Luz mesmo, só que essa Luz à qual nos referimos é uma Luz espiritual. E o mais importante é que ela funciona, qualquer que seja o motivo.
É muito fácil usar a Luz. Apenas peça que a Luz (você pode imaginá-la uma Luz branca, brilhante e pura) seja enviada para o bem maior de todos os envolvidos. Isso é tudo; esse é o uso da Luz.
Na verdade, a Luz não pode ser enviada - ela já se encontra em toda parte, em todos os lugares. Em certo sentido, é tão tolo enviar a Luz quanto é tolo enviar o ar. O que fazemos é pedir à Luz, que já está, para que faça algo para o bem maior.
Como poderemos saber se a Luz funcionou? Ou a situação muda, ou a atitude das pessoas em relação à situação muda, ou ambas as coisas acontecem.
Ocorre que as situações podem não se modificar da forma que gostaríamos ou que os outros gostariam. A Luz não é um mensageiro dos céus, pronta para atender aos nossos desejos; ela não fará o que desejamos à custa de outras pessoas ou às nossas próprias custas. Se a Luz atendesse prontamente todos os nossos desejos, não seria Luz, seria trevas.
É aí que entra a parte do bem maior. Nem sempre sabemos qual é o bem maior, para nós e para os outros, embora muito freqüentemente achemos que sim. Quantas vezes já não aconteceu de nossos pensamentos, desejos e sentimentos estarem completamente equivocados? Eis porque sugerimos que sempre que usar a Luz, você acrescente: "... para o bem maior de todos os envolvidos". O bem maior é a cláusula de segurança. Não pretenda transformar a Luz em trevas.
O uso da Luz não requer qualquer ritual ou procedimento complicado, e não leva quase tempo algum. Podemos simplificá-lo em três palavras: "Luz, bem maior". Se você se encontra preocupado com alguém ou alguma coisa, acrescente "Luz, bem maior" à sua preocupação e desprenda-se dela. Você pode se empenhar física, mental ou espiritualmente na solução da sua preocupação, mas nunca se esqueça de usar a Luz para o bem maior de todos os envolvidos. Desprender-se momentaneamente da sua preocupação é fundamental. O não desprender-se da preocupação se assemelharia ao colocar uma carta no correio e não soltá-la.
Perguntar em quais situações você pode usar a Luz, seria o mesmo que perguntar em quais situações você pode usar o ar. Não podemos imaginar uma só situação na qual você não possa usar a Luz. Como situações ótimas, você pode usá-la ao dormir, pedindo à Luz que o proteja, abençoe e cure - ou a alguém - pelo seu bem maior e o de todos os envolvidos; e você pode usá-la ao acordar, pedindo à Luz que esteja com você e que o preceda, preparando cada experiência do dia pelo seu bem maior e o de todos os envolvidos.
O uso da Luz não é prioridade de qualquer religião, seita ou caminho espiritual. Ela pode ser utilizada por qualquer um, em qualquer situação, em qualquer lugar, como um complemento à qualquer religião, seita ou caminho espiritual em que você se encontre ou venha a se encontrar no futuro. O que desejamos é que o seu uso da Luz se torne tão automático quanto o seu ato de respirar.



Após a Luz:

"Acenderei a Luz e seremos apenas pessoas, agora visíveis e tão comuns umas às outras, frente a frente. Vocês me olhando e se perguntando por que não haviam percebido essa igualdade antes: bastava ter acendido a Luz. Não é que eu tenha me tornado comum. Vocês é que se tornaram extraordinários."

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

QUEM É DEUS - uma visão

Em primeiro lugar quero aproveitar para divulgar que esta resposta foi retirada do livro "A Origem Divina de Todas as Coisas", de Wlliam Fiel!
 
Para entender melhor o texto da resposta faça a leitura das seguintes páginas:
 No princípio só havia trevas. O infinito universo era escuro e frio, assim como a noite.
E assim como durante a noite algo surge do nada todos os dias, durante a eternidade do universo aconteceu a mesma coisa, a escuridão infinita orvalhou, surgindo daí a primeira matéria existente, a água.
 Como uma chuva infinita em tamanho e duração, surgiu então o primeiro movimento do universo, provocando a lei definida por Pitágoras: "Tudo que se move produz um som".
 Os sons iniciais do universo eram básicos, como nossas vogais, A, E, I, O, U. Iguais aos que ouvimos normalmente durante as chuvas do dia a dia em todas as regiões de nosso planeta, principalmente durante a época de ventanias.
Não só a ventania dos primórdios do universo produziam o som, mas os choques entre as imensas gotas da infinita chuva do orvalho inicial também o produziam, formando as primeiras consoantes do universo, e daí surgiram as primeiras sílabas.
 Ao contrário do que pensam que os pobres seres humanos, que apenas conhecem o mundo material, o mundo além da matéria, totalmente desconhecido por estes, também evolui, muito mais rapidamente do que qualquer homem, mulher ou outro animal possa imaginar.
Nos primórdios do tempo então, o som inicial produzido pelo universo, além das vogais, consoantes e sílabas transformaram-se em sua evolução, nas palavras, comprovando o que está nas Escrituras Sgradas: "Antes só existia o Verbo".
 Continuando sua eterna evolução, o Verbo inicial tranformou-se no primeiro pensamento existente, presente em todo o universo, imaginando tudo o que poderia criar com a matéria existente. E assim começou a história do Conhecimento, comprovando a Teoria de Sócrates, segundo os diálogos de Platão: "O Conhecimento já existe, só precisamos pari-lo".
Resposta ao Enigma:
Deus é todo o conhecimento do universo, que com o som de suas palavras, e a música que isso representa, mesmo que nenhum ser humano possa ouvi-la diretamente, criou como um arquiteto todas as coisas na sua ordem, e como um maestro rege todo o seu movimento e harmonia.
Os seres humanos, são uma parte infinitesimal da criação de Deus, que lhes deu a graça de um pouco de seu conhecimento através do pensamento recebido por estes, que provém do universo onde todo o conhecimento e as idéias estão contidas, e mesmo que estes não existissem assim mesmo, no mundo além da matéria, o conhecimento e as idéias existiriam, por isso a frase de Descartes: "Penso, logo existo".
 Os seres humanos possuem a liberdade de aqui na terra buscarem a sua própria evolução. E sem ter o conhecimento sobre a verdade divina, pensam serem os criadores de seu próprio destino, desde o início, e por ignorância, confundem sua precária existência com a origem real de todas as coisas, confundindo a origem do universo perfeito e sua criação inicial, com o acerto científico da Charles Darwin em sua Teoria da Evolução. 
 Deus então não está na matéria, é o conhecimento, o pensamento e as idéias reunidas em todo o universo.  
Tudo o que pensamos ele pensa, tudo o que sabemos, ele sabe. Por não ser matéria, ele não pode ser um simples ser humano, mas através do movimento do que não é matéria, ele pode nos tocar, assim como o vento toca as montanhas e produz o som e o eco, e por isso é música, a música que ecoa no universo, e que muitas vezes ouvimos através das vozes de cantores,
E também nos levar através dos sonhos, ao seu mundo, infinito, de onde muitas vezes surgiram as grandes idéias que mudaram a vida da humanidade. E como um grande maestro, que escuta atentamente a sua orquestra, ele nos escuta, através de nossa orações. E sem ser matéria ele não pode ser um simples ser humano, mas pode nos moldar a qualquer tempo, conforme a sua vontade. Não é material mas pode estar entre toda a matéria do universo, confirmando as Escrituras Sagradas mais uma vez: "Ele está no meio de nós".

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

SOMOS ENERGIA

 
 
 
 
 
 


1.1  SOMOS MÁQUINAS ENERGÉTICAS

Somos energia imersa num banho de energia, pois, tal como nós, também todo o mundo, todo o Universo, tudo o que nos rodeia, é energia, e também Deus é energia. Na verdade, Deus é o nome que damos ao conjunto de toda a energia.

Somos energia em evolução, - e todo o nosso percurso evolutivo, passado de um lado e de outro do muro da vida, e em sucessivas camadas energéticas de diferentes propriedades, não é senão um jogo de interacção da nossa energia com as energias alheias.


1.2  SOMOS MÁQUINAS ENERGÉTICAS COM VÁRIOS PATAMARES

Todos os nossos corpos são complexos de energia dispostos em vários patamares:

  • o primeiro patamar é o nosso corpo físico, a nossa organização celular, uma estrutura energética concreta, que recebe e emite energia sob a forma de acções;
  • o segundo patamar é o nosso corpo astral, uma estrutura energética não visível que recebe e emite pacotes de energia chamados emoções, que tomam a forma de sentimentos e desejos;
  • o terceiro patamar é o nosso corpo mental, uma estrutura energética ainda mais subtil que recebe e emite pacotes de energia chamados pensamentos, que tomam a forma de juízos, raciocínios, decisões e escolhas
.

1.3  SOMOS MÁQUINAS ENERGÉTICAS EM INTERACÇÃO COM UM MUNDO DE ENERGIA

Fazemo-lo continuamente, por um processo incessante de recepção / emissão:

- respirar, comer, ouvir é receber energia do exterior;
- dizer uma palavra, emitir um som, mandar um olhar, exprimir uma emoção, formar um pensamento, fazer um gesto, agir
   a nível físico, emocional ou mental é emitir energia para o exterior.

Ora, emitir e receber significa trocar e toda a troca implica transformação. Desde logo, portanto, somos máquinas energéticas de troca e transformação.



2.   SOMOS MATÉRIA

Mas aqui surge o aparente paradoxo: é que toda a energia é matéria.

Assim, uma vez que toda a energia é matéria, todo o Universo também o é, e não só o plano físico e concreto em que hoje habitamos, mas todos os planos e camadas vibratórias em que iremos morar, por mais altas que elas sejam, neste planeta ou em qualquer outro.

E uma vez que também nós, sendo energia, somos matéria, são matéria também todos os nossos corpos, o físico, o emocional, o mental e os mais subtis acima destes, bem como tudo o que produzimos sob a forma de pensamentos e emoções (e por isso, aliás, é que os nossos pensamentos e as nossas emoções, ao gerarem-se, apresentam imediatamente uma forma (formas-pensamento e formas-emoção).

Mas, sendo assim, onde é que está e o que é esse tal de espírito? Existe mesmo, ou são, afinal, os materialistas que têm razão e os espiritualistas os tristes iludidos?

Para compreender o que se passa e dar uma resposta esclarecedora, é preciso distinguir entre energia potencial e energia cinética, entre poder e manifestação.



3.    PODER E MANIFESTAÇÃO: Manifestações da Energia

3.1  ENERGIA POTENCIAL E ENERGIA CINÉTICA

- Energia potencial: é a capacidade de produzir trabalho, de se manifestar como movimento;
- Energia cinética: é a manifestação da energia potencial, é o trabalho em si mesmo, ou seja, é o movimento manifestado.

Todo o Universo é movimento e, como tal, é a manifestação de um Poder, de uma Capacidade. É a essa Capacidade que chamamos Deus. O Universo é Deus manifestado.


3.2  AS 3 MANIFESTAÇÕES DA ENERGIA

- Como forma:                nome comum dado a essa energia:    matéria
- Como vida:                   nome comum dado a essa energia:    prana
- Como consciência:    nome comum dado a essa energia:    espírito

Então, aquilo a que chamamos espírito não é mais do que a nossa consciência individual, - uma capacidade pessoal, um poder pessoal que se encontra em desenvolvimento contínuo.

Os nossos corpos, inegavelmente matéria a qualquer nível, seja físico, emocional ou mental, são os veículos, as ferramentas, os mecanismos através dos quais a nossa consciência se expressa e manifesta no mundo material.


3.3  ENERGIA DAS FORMAS (matéria)

É o mundo visível ou invisível da matéria (os nossos sentidos são janelas muito limitadas para a percepção do mundo), que nos rodeia e que é constituído por várias camadas energéticas de densidades cada vez mais diluídas e, por isso, de formas cada vez mais plasmáveis, cada vez menos fixas.

-  Todas as camadas são matéria, são "cenários" que servem apenas para neles colhermos experiências, não valem
    senão como palcos de representação;
-  Que se pretende com tais experiências? Desenvolver em cada um de nós uma capacidade, uma energia potencial de
    natureza eminentemente pessoal, o tal poder individual a que chamamos consciência;
-  Como se processa esse desenvolvimento, que é feito através da colheita de experiências? Com a entrada em cena de
    uma outra modalidade de energia chamada vida, ou energia vital.

3.4  ENERGIA DA VIDA (prana)

O que é a vida? É a energia que anima as formas, a matéria.

As 4 pulsões da vida (os 4 f's dos ingleses):

  - Sentir:                                   to feel
  - Alimentar-se:                       to feed
  - Lutar pela sobrevivência:   to fight
  - Reproduzir-se:                     to fuck

É porque existem estas 4 pulsões em cada um de nós que cada um de nós interage com o mundo exterior, com o tal mundo das formas, com o cenário (e neste cenário estão também incluídos todos os outros seres, minerais, vegetais, animais e humanos que fazem parte do elenco da peça de teatro em que nos encontramos).

É no exercício desse processo de intercâmbio energético (feito, como vimos, de troca e transformação) que cada um vai desenvolvendo em si uma aptidão, uma capacidade cada vez mais refinada de interagir com maior eficiência com esse mundo exterior. Ou seja, uma consciência individual cada vez mais sofisticada: poder associado a responsabilidade.


3.5  ENERGIA DA CONSCIÊNCIA (kundalini)

Há diferenças de base entre a energia consciencial e as duas outras energias, - a das formas e a da vida:

  - enquanto estas últimas são energias manifestadas, coisas visíveis, observáveis, a consciência é uma abstracção, um
    poder de manipular a matéria, de gerar movimento, que, se não se manifesta, simplesmente não se revela, não existe;
  - enquanto aquelas últimas são energias não pessoais, têm carácter colectivo, existem em toda a parte e independente-
    mente de nós, a consciência é pessoal, desenvolve-se em cada um de nós por um processo interior de crescimento.

Por isso, dizer consciência é dizer espírito.

Esta capacidade emergente e em crescimento em cada um de apreender o mundo exterior das formas e de sobre ele agir, manifesta-se das 3 maneiras já mencionadas: formulando juízos, elaborando raciocínios e tomando decisões.

Ou seja, aquela capacidade pessoal a que chamamos consciência desdobra-se na verdade em 3 capacidades que se interligam:

uma consciência propriamente dita, que é a capacidade que nos faz apreender e pesar o mundo em volta;
uma inteligência, que é a capacidade que nos faz questionar o mundo em volta, para o compreender;
uma vontade, que é a capacidade que nos faz agir sobre o mundo, procurando adaptar-nos a ele ou querendo que ele se adapte a nós.

É esta consciência tríplice, esta tripla capacidade que se designa por trindade pessoal. É um Pai, Filho e Espírito Santo internos, em que o Pai é a consciência para conhecermos, o Filho é a inteligência para compreendermos e amarmos e o Espírito Santo é a vontade para criarmos e servirmos.

É esta tripla capacidade que nos confere um cunho divino, ela é a impressão digital do Pai em nós, que nos torna seus filhos. É o selo que nos eleva à dignidade de filhos do Altíssimo, mas que ao mesmo tempo nos dá a responsabilidade de sermos participantes, agentes e colaboradores do seu Plano, de um plano vastíssimo a que não apercebemos os contornos, a que chamamos Plano Divino e a que os alquimistas chamavam a Grande Obra.

Somos, por isso, co-criadores dessa Grande Obra e quanto mais eficientes formos nesse processo de colaboração com o Pai mais evoluídos seremos.

Ora evoluir significa tornarmo-nos cada vez mais aptos no grande jogo da troca de energia com o mundo e os outros.



4.   O JOGO DA TROCA DE ENERGIA

4.1  AS SETE LEIS REGULADORAS DOS INTERCÂMBIOS ENERGÉTICOS

1ª: Lei da universalidade energética do Cosmos: nós somos energia num banho de energia

Este é o primeiro aspecto que temos de compreender: todos somos uma estrutura energética (a matéria dos nossos corpos é energia, como são energia todas as suas manifestações sob a forma de acções, ou de emoções e sentimentos, ou de pensamentos). Cada um dos corpos que constituem a nossa Personalidade ou Eu Inferior (o físico, o astral e o mental), e ainda os restantes corpos acima destes que constituem a nossa Individualidade ou Eu Superior (o causal, o búdico e o átmico) e até mesmo a nossa própria Mónada, que nos confere uma natureza divina, tudo isso, absolutamente tudo, é energia. Por uma razão muito simples: é que todo o Universo, manifestação de Deus, é energia, e essa Capacidade Criadora que se manifestou em Universo e a que chamamos Deus é também emergia.

Somos, portanto, energia personalizada movendo-se num oceano de energia e com ele intercambiando energia.

E mais ainda: não só somos energia como somos fontes, motores de projecção de energia para fora de nós.

De facto, qualquer dos nossos corpos (agregados vibratórios extremamente complexos), se manifesta sob a forma de emanações de energia para o exterior: (i) a nível físico, as nossas acções, (ii) a nível astral, as nossas emoções, sentimentos e desejos, (iii) a nível mental, os nossos juízos, raciocínios e decisões.

Nada do que sentimos, pensamos, decidimos, idealizamos de bom ou de mau dentro de nós, e por maior que seja a nossa ingénua ilusão de que conseguimos esconder alguma coisa, fica somente em nós: tudo se projecta para fora inevitavelmente, como automática emissão energética. Somente as nossas acções físicas são visíveis por todos. As nossas manifestações emocionais e mentais são detectáveis, embora apenas por alguns videntes, como formas-emoção e formas-pensamento.

Assim, a qualquer nível (físico, astral ou mental), estamos permanentemente num processo de trocas, de intercâmbios energéticos, em que recebemos e incorporamos em nós (incorporar significa introduzir, assimilar nos nossos corpos) o que vem de fora, seja do meio ambiente, seja dos outros, e em que emitimos ou expulsamos de nós, para esse mesmo meio ambiente ou para os outros, o que dentro geramos de bom ou de mau, como pombas que se soltam da nossa gaiola de luz interior ou como tigres que rasgam a jaula onde prendemos as nossas sombras.

Somos, portanto, motores de energia, que recebem e processam a energia que vem de fora, absorvendo a cor que ela tem, ou que julgamos que tem, e a transformam interiormente e reemitem com a nossa própria cor. Viver é intercambiar energia com o mundo e os outros. E é esse esquema de processamento interior que pode significar o nosso céu ou o nosso inferno, a saúde ou a doença.


2ª: Lei do intercâmbio bidimensional: a troca de energia faz-se a nível horizontal e a nível vertical

O intercâmbio energético que constitui o nosso trajecto terrestre processa-se tanto no plano horizontal das nossas relações com o meio ambiente e com os outros, sejam eles seres encarnados ou desencarnados, como no plano vertical das nossas relações com o mundo espiritual superior a nós, e com os seres que ali residem.


3ª: Lei da polaridade: a energia não é neutra, mas sim polarizada

A energia não é uma grandeza puramente quantitativa, mas, bem ao contrário, ela encontra-se sempre carregada com uma dada qualidade personalizante, que espelha o conteúdo emocional e/ou mental de quem a emite, e os sentimentos e atitudes emocionais e mentais que o animam na situação e no momento específico que esteja a viver; esta qualidade energética confere-lhe uma polaridade, um sinal (+) ou (-) que a afasta tanto mais de uma linha média de equilíbrio e neutralidade quanto mais carregada desse conteúdo invisível ela se encontra para um lado ou para outro; em termos mais comuns, isto traduz-se dizendo que a energia pode ser boa ou má, consoante esse conteúdo seja benéfico, construtivo, de atracção e harmónico, ou, ao contrário, seja maléfico, destrutivo, de repulsão e desarmónico.


4ª: Lei da atracção/repulsão: energias da mesma polaridade atraem-se entre si e energias de polaridades diferentes repelem-se: o positivo atrai o positivo, o negativo atrai o negativo, e o positivo e o negativo repelem-se mutuamente

Esta é a grande lei que está na base da chamada lei da atracção, actualmente tão em voga. Por esta razão, a bondade atrai a bondade e o conflito excita o conflito, o que faz com que seja difícil permanecer tranquilo num oceano de cólera, ou ficar indiferente numa sociedade em delírio, ou manter-se são num mundo doente. Mas é isto mesmo que nos é interiormente pedido, se queremos ter o equilibrado controlo da nossa energia, como tão sabiamente nos lembra Kipling nos versos iniciais do seu famoso poema If: "se fores capaz de manter a cabeça impassível quando todos à tua volta a estão perdendo e te censuram por isso (…)".

Por outro lado, este princípio aponta-nos o caminho do triunfo, que é o do pensamento positivo: se queres que as coisas ao teu redor e na tua vida se reacomodem, aceita-as como prova necessária, atrai a sua reestruturação e ela virá. Se viveres em negação e revolta, que são atitudes destrutivas, vais atrair amargura e fel e receberás choro e ranger de dentes, como diz a Bíblia.

5ª: Lei do fortalecimento e do enfraquecimento: a emissão de energia positiva fortalece e a emissão de energia negativa debilita

Isto acontece porque, sempre que emitimos energia positiva, estabelecemos automaticamente um circuito energético com a Fonte suprema inesgotável, que faz com que se derrame sobre nós um suprimento de energia superior àquele que nós próprios emitimos.

Ao contrário, quando emitimos energia negativa, estamos entregues apenas a nós próprios. Esse circuito não existe, pelo que toda a energia despendida é feita à nossa própria custa, o que significa que há em nós um decréscimo energético resultante da energia retirada e não reposta. A debilitação resultante da persistência com que alimentamos em nós sentimentos e atitudes destrutivas para com outros acaba por ser destrutiva para nós mesmos e conduzir ao nosso enfraquecimento progressivo, que, por via da nossa perda de imunidades, permite o surgimento de doenças, e até de uma morte prematura da qual seremos responsáveis porque se comporta como um suicídio a prazo.


6ª: Lei do retorno energético: só importa o que fazemos aos outros, não o que os outros nos fazem

Este princípio decorre imediatamente do anterior, uma vez que só somos responsáveis pelo que nós próprios fazemos. Qualquer acção, ou palavra, ou pensamento negativos, de conflito, de insulto, de vingança, de inveja, que tenhamos em relação a terceiros, mesmo que nos pareça a legítima resposta a uma agressão, vai recair inevitavelmente sobre nós. Assim, todo aquele que responde com insulto a um insulto está a praticar o que em futebol se chama de um auto-golo, pois está a entrar num processo de auto-punição.

É necessário, por isso, que tenhamos prudência, autocontrolo e discernimento, sempre que somos atingidos por energia conflituosa alheia, mantendo-nos indiferentes ou emitindo mesmo energia positiva e procurando equilíbrio e distância do conflito, para que não fiquemos em sintonia com essa energia doente e acabemos por ficar igualmente doentes.

No fundo, irradiar energia positiva, mesmo quando atacados, acaba por ser um "enorme egoísmo", não é assim?, pois vamos ser disso os grandes beneficiados.

Trata-se de aplicar o sábio preceito de Jesus, de "dar a outra face", isto é, de responder com energia positiva à energia negativa, preceito este que, como é evidente, tem um conteúdo não tanto de natureza moral mas muito mais de resguardo energético pessoal, visando à nossa autoprotecção. Ser bom compensa.


7ª: Lei da prevalência dos corpos: os corpos mais baixos dominam os mais altos

Este princípio tem um conteúdo prático de enorme importância, uma vez que significa que o corpo físico domina o emocional e que o emocional domina o mental. Está aqui o princípio responsável pela maior parte das convulsões dos seres humanos e a origem da maioria dos problemas kármicos que nos afectam. É ele que se traduz nas frases comuns: "somos vítimas dos nossos instintos", ou "a carne é fraca", ou ainda "não sabemos dominar as nossas paixões".

Este princípio, indo do corpo mais baixo para o mais alto, traduz-se em que:

  • o nosso estado físico condiciona o nosso estado emocional ou mental, uma vez que, se estamos com extrema fadiga ou com sono invencível, ou com fome e sede, ou com necessidades fisiológicas urgentes, temos de atender a esses imperativos do corpo material antes de nos mobilizarmos com proveito para outras actividades mais elevadas;
  • o nosso estado emocional de crenças, de sentimentos, de atitudes, de paixões (mundo esse que não é fabricado pelo nosso universo lógico, mental, mas sim pela ganga dos nossos preconceitos, instintos e emoções desviadas), domina a nossa actividade mental e faz com que acabemos por agir impulsivamente, sem atender à razão, a despeito daquilo que a nossa mente vê claramente que é um erro e que nos vai trazer sérios problemas, apenas porque os sentimentos e os desejos cegos nos impelem para o abismo, numa demonstração de que somos dominados pelo mar revolto das paixões em jogo, das crenças fanáticas, dos apegos aos vícios, das vaidades incendiadas.


4.2  AS QUATRO VERDADES ENERGÉTICAS BÁSICAS

Se todos somos inevitavelmente "trocadores" de energia com os outros, ou seja, tanto receptores como emissores de energia, há que ter cuidado no que recebemos e cuidado no que emitimos. E, ao fazê-lo, há quatro regras básicas a ter em conta no nosso relacionamento energético com os outros, porque somos nós que temos a responsabilidade de criar o nosso próprio ambiente. Uma vez mais há que alertar aqui para a responsabilidade que temos de ser os geradores do nosso clima interno e não poderemos nunca culpar terceiros pela nossa desordem íntima.

Assim, vamos a essas quatro verdades básicas:

  a)  A nossa atmosfera energética é construída por nós próprios e não pelos outros;
  b)  As energias atraem-se ou repelem-se por sintonia vibratória;
  c)  Só recebe quem dá:   - para recebermos energia, precisamos de dar;
                                              - só temos aquilo que damos;
  d)  A qualidade do que damos é a qualidade do que recebemos.

Estas verdades assumem uma importância de tal modo determinante nas nossas vidas que deveriam constituir a essência da nossa moral de cada dia e do nosso padrão de comportamento. Para benefício de todos e não apenas de alguns, desses alguns, na realidade da quase totalidade de seres humanos que agem na ilusão ingénua de que, usando a troca de energia a seu favor exclusivo e egoísta, poderão conquistar, possuir e ser vencedores. Mas, inevitavelmente, espalhando negatividade e violência, vão recebê-las de volta e sair perdendo. Inevitavelmente.

Porque aquelas quatro verdades são verdades, fazem parte da estrutura inalterável das coisas. E formam o núcleo-chave de todos os ensinamentos que os Mestres de Sabedoria nos têm procurado transmitir ao longo dos tempos.

O desrespeito destas verdades ou o seu desconhecimento deliberado conduzem ao caos interior. E o caos interior gera o caos exterior.

O clima de guerra, violência e crime que se vê no mundo não é mais do que uma anomalia de trocas energéticas: a errada visão do que significa intercambiar energia com os outros e com o ambiente que nos rodeia. Com terríveis consequências para o próprio e para os demais. 


4.3  RELACÕES COMPORTAMENTAIS

As relações comportamentais entre seres humanos, muitas vezes mesmo em relação aos que nos são mais próximos, estão inquinadas por sentimentos de antagonismo, de prevenção, de suspeita, de tentativa de domínio, envenenadas por uma carga pesadamente negativa. Forjam atitudes formatadas pelo medo, e o medo ao próximo, transformam-no num inimigo a abater ou de quem há que fugir.

As relações de sinal contrário, de união, de verdade, de permuta, são as mais raras, e só ocorrem quando efectivamente o grau de confiança recíproco entre as partes se encontra já cimentado por algumas vidas anteriores vividas a dois, em relativa concórdia. Mas, mesmo na maioria destas relações, que se poderia crer que estariam pautadas pelo amor, este "amor" é possessivo, ou busca um ganho, uma troca da qual se saia como vencedor. Não se trata, pois, de amor incondicional, o único verdadeiro, mas sim de amor mercenário, mercantilizado, em que cada parte dá na expectativa de receber mais.

Então, as relações humanas são, na esmagadora maioria, negativas, determinadas pelo medo e não pelo amor verdadeiro, buscam vencer a batalha, numa postura de defesa/ataque com o objectivo de ganhar, de possuir, - e disto resulta que, em vez de ganhar, todos perdem. Opostamente, as relações deterrminadas pelo amor e não pelo medo, buscam a troca, a comunhão, - e disso resulta que todos ganham.

Negativas: dominadas pelo medo:  atitude de defesa/ataque                 Æ todos perdem
Positivas:  dominadas pelo amor:   atitude de troca, de comunhão        Æ todos ganham

Esta é, aliás, uma verdade matemática, comprovada pelo ramo da Matemática designado por teoria dos jogos. De facto, em qualque jogo, o único modo de fazer com que, ao cabo de uma série indefinida de jogadas, todos ganhem é o de jogar sem fazer nenhuma batota. Desde que um dos parceiros de jogo esteja empenhado em ser fraudulento, na expectativa de ludibriar os outros, ao cabo de umas tatntas jogadas, tanto ele como os demais acabam a perder em relação ao que poderiam ter ganho se tivessem sido honestos e jogado de forma limpa.

Ora o que é a vida senão um jogo de inifinitas variações e infinitas jogadas. Queres que todos, ao final desse jogo que nunca sabemos quando acaba, fiquem a ganhar? Usa a lucidez e a claridade do amor e não a névoa e a cegueira do medo.


4.4  BLOQUEIOS E DESVIOS

Mas as relações comportamentais anómalas podem ainda gerar outros males, e esses, por sua vez, geram em cada um doenças e desequilíbrios energéticos de toda a ordem. Na verdade, são os responsáveis pelos nossos estados de saúde ou de desequilíbrio a todos os níveis, seja físico, seja emocional, seja mental (ver Tema E3 - Doença e Cura). As anomalias relacionais cifram-se em dos grandes grupos: os bloqueios e os desvios.

Bloqueios relacionais: negar a troca, não comunicar:     - eu não dou nada
                                                                                                - eu afasto-me dos outros

Desvios relacionais: atitudes erradas:                              - eu tenho medo dos outros
                                                                                                - eu minto, eu agrido, eu domino

Os bloqueios e os desvios relacionais reflectem-se sempre nas estruturas energéticas dos nossos corpos, muito em particular nos chakras, causando neles paralisações, deficiências de circulação de energias e disfunções. O assunto é em parte objecto de outros temas (ver, além do anteriormente citado, também o Tema B2 - Os Chakras), pelo que aqui apenas daremos algumas noções genéricas sobre o papel que desempenham nas trocas de energia e a necessidade de se encontarem saudáveis e equilibrados para que tenhamos saúde e equilíbrio.



5.    OS CHAKRAS

5.1  PORTAS DE TROCA DE ENERGIA COM O MUNDO

Os chakras são as nossas portas de comunicação com o mundo energético exterior (os sentidos são as "janelas", os chakras são as "portas"), e os seus desequilíbrios vão arrastar doenças no corpo físico e anomalias de comportamento nos corpos emocional e mental.

Somos moradores de uma casa com 5 janelas envidraçadas (os sentidos), sempre abertas e através de cujos vidros espreitamos o mundo, e 7 portas (os chakras), que podem estar abertas, semifechadas ou totalmente abertas, que podem ranger ou ser silenciosas, que podem estar emperradas ou deslizar suavemente, e que podem ter uma cortina que seleccione quem entre ou estar desprotegidas e permitir a livre entrada a qualquer intruso..

Gostamos de estar às janelas, é através delas que passamos o tempo a saciar a nossa curiosidade de espiar o mundo. Mas é somente pelas portas, sem que o percebamos, porque estamos entretidos à janela, que se faz a renovação do ar da casa, essencial para a higiene da nossa morada.

No início do nosso percurso existencial como seres humanos, só a primeira porta (correspondente ao 1º chakra, chamado chakra básico), está aberta, mas a plena renovação do ar interior só se dará quando todas elas derem passagem ao vento purificador que vem de fora. Ora, o problema é que, por uma porta aberta, se ela não estiver protegida, tanto entram as brisas como as tempestades, tanto os bons como os maus. Esta a razão por que os chakras têm de estar energizados e em equilíbrio, caso contrário, vão ser os elementos de penetração de doenças ambientais (ver Tema E3 - Doença e Cura) ou de influenciações de espíritos intrusos (ver Tema C1 - Mediunidade e Influenciação).


5.2  A ABERTURA DAS PORTAS (despertar dos chakras: amigos e intrusos)

Ao processo longo, longo, de plena abertura dos chakra como portas de comunicação energética com o exterior, processo esse que se realiza através de todo o cordão de reencarnações que constitui a nossa evolução humana, chama-se despertar dos chakras.

Esse despertar vai-se operando chakra a chakra, de uma forma paulatina que acompanha a expansão da nossa consciência (ver Tema B2 - Os Chakras), e aqui apenas referimos a sua sequência, e a visão da vida que cada um vai tendo ao longo desse caminho e que vai determinar o seu comportamento para com os outros e para consigo mesmo.

- Chakras inferiores (instintivos-sensórios):
  1º  chakra: Fome    
  2º  chakra: Sexo                                                                         "Somos todos inimigos"
  3º  chakra: Medo
- Chakra central (racionais-analíticos):
  4º  chakra: Amor horizontal                                                       "Somos semelhantes, embora não iguais"
- Chakras superiores (intuitivos-sintéticos):
  5º  chakra: Comunic. verbal: som/palavra                               "Não há bem nem mal": não-dualidade, não-julgamento
  6º  chakra: Comunic. visual: luz/imagem, amor vertical:        "Eu e os outros somos um": não-separatividade
  7º  chakra: Comunic. espiritual (místicos-unitários):               "Eu e o Pai somos um": ligação ao Eu Superior, encontro
                                                                                                                                                      com Deus



6.    FINALE APPASSIONATO: PLASMAGEM CRIADORA

Temos todo o poder que nos foi outorgado pela presença em nós de uma consciência, de uma trindade pessoal que nos confere a capacidade divina de co-criar e configura em nós a existência de um Deus interno.
Por que não fazemos a nossa parte?

Temos toda a ajuda dos planos mais altos da espiritualidade, que se manifesta de mil maneiras, na humanidade inteira e em cada um de nós, e nos convoca ao serviço.
Por que não fazemos a nossa parte?

Ora a nossa parte chama-se plasmagem criadora. O que é?

- é a capacidade de participar na rearmonização do mundo;

Voltar para casa

O SENTIR

Na dimensão física em que vivemos fomos treinados para considerar os sentimentos de modo subordinado à razão. Foram inúmeras as vezes que ouvimos ou dissemos que a razão vem primeiro e o coração depois. Fomos treinados para isso desde os tempos da Atlântida e a sociedade atual está assentada sobre a razão. Valorizamos e damos importância para aquilo que pode ser medido, provado, registrado, replicado.

Nada disso está errado, é apenas uma forma de ser que criamos para nós mesmos, como se tivéssemos feito uma longa viagem, conhecido outros lugares, alguns muito interessantes outros nem tanto, mas agora queremos voltar para casa. Queremos voltar para nosso ser genuíno que é essencialmente sábio. Queremos retornar para essa sabedoria, não por um chamado da mente, mas por um chamado do coração.

 
 
A maioria de nós nem consegue definir direito o que foi ou o que é esse desejo de voltar para casa, pois geralmente nem sabíamos que estávamos fora, em viagem. Por causa de nosso sistema de crenças muitas vezes confundimos esse chamado interior com uma “crise”, há aqueles que sentem essa situação como se fosse uma “crise espiritual” e de certo modo de fato é.

Essa viagem é nosso mundo mental, ou mundo da razão e a volta para casa é o mundo da sabedoria divina ou da intuição. O sentimento é canal ou o caminho que nos possibilita viajar da mente para a intuição.

Nós não somos apenas corpo, mente, emoção e alma. Esse conjunto de energias é apenas uma dimensão que criamos para que pudéssemos concretizar a experiência aqui na Terra. Todas as coisas envolvem a energia da vida biológica, física ou material, inclusive nascer e morrer, são instrumentos que criamos para possibilitar nossa viagem através de diversas vidas neste Planeta.

Nós somos energia DIVINA, nós somos energia criadora, nós somos sabedoria infinita. Somos SENTIMENTO PURO.

A sabedoria divina, é o que realmente somos. É uma nascente inesgotável que jorra em cada um de nós e em TODOS nós ao mesmo tempo.

Tudo o que desejamos vem desta fonte. Nela estão as respostas para todas as perguntas que temos, toda a felicidade que buscamos, todo o amor, toda a abundância que almejamos e todo equilíbrio (cura) que necessitamos. É uma energia interdimensional, portanto pode manifestar-se aqui na dimensão material, mas não é possível ir direto da mente para essa sabedoria, e aí entra o sentimento.

Não devemos confundir o sentimento com emoção mas podemos passar dele para o sentimento puro que é uma forma de consciência sensorial.

SENTIR quem você realmente é, uma experiência interdimensional e para acessar essa energia é necessário expandir a consciência de forma a abrir-se para o caminho que nos leva de volta para casa.

Todas as pessoas que desejarem podem fazê-lo, não precisa de nenhuma ajuda exterior ou “do alto”. No início, é preciso aprender a reconhecer o que vem da mente e o que vem da essência, o que vem de você e o que vem de fora, sem forçar, somente dando permissão para que esses sentimentos fluam até você. A intuição vai aflorando à medida que se começa a reconhecê-la e se afasta o medo de aceitar que VOCÊ é DEUS também e enfim, de assumir que você não é um pequeno humano buscando a divindade, mas que é uma parte de sabedoria divina vivendo uma experiência humana.

Texto de Valderes Maria Romera

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PROJECTO VÊNUS - simplesmente a solução




O Projecto Vénus fascina à primeira vista. Mas é quando olhamos mais de perto, com mais atenção, que nos apercebemos da sua real importância. O mundo não está muito bem de saúde, e os seus habitantes também não. Urge encontrar soluções. Apresento-vos uma sociedade altamente tecnológica, onde o ser humano usufrui de uma vida repleta de abundância e significado. Apresento-vos o Projecto Vénus, aqui na Terra.


Vénus, crepúsculo de uma tarde extremamente solarenga. Jacque Fresco coloca, com a meticulosidade reflectida na precisão com que gesticula e maneja incrivelmente detalhadas miniaturas, o último andar de um edifício-maquete de mais uma visão arquitectónica futurista. Roxanne, sua companheira e ajudante, alimenta um entusiástico debate com um grupo de visitantes sobre um tempo que há-de vir, com bolinhos de laranja acabados de fazer e sumo de ananás fresco. Situado a cerca de 40 milhões de quilómetros da Terra, o planeta Vénus é um corpo celeste que brilha continuamente durante o dia e durante a noite no céu terrestre. É uma luz continuamente presente, algo que nos faz lembrar onde estamos e quem somos.



À distância dos mesmos 40 milhões de quilómetros de Vénus encontra-se Vénus, na Flórida, Estados Unidos da América. É lá que se concentram os indícios de uma civilização que aguarda por acontecer. É lá que se reestrutura o nosso Futuro, que se criam as bases de uma nova humanidade. Bem-vindos à base de operações do Projeto Vénus.



Crime, poluição, prisão, falência, corrupção. Jacque Fesco apresenta-nos uma aliciante hipótese para solucionar estes problemas. Parece uma utopia. E é, mas as utopias do Passado são a realidade do Presente, e Jacque propõe, simplesmente, reestruturar toda a sociedade, e o quanto antes. Parece um bom plano.



O Projeto Vénus é um projeto denso, com os pés bem assentes na terra, que, envolvendo uma diversificada panóplia de paradigmas, cimenta muito bem a teoria e a prática de uma nova, e certamente admirável, futura sociedade. Vamos, com a minúcia possível, detalhar este planeta do Futuro.



O conceito-base aparenta uma certa simplicidade: de acordo com Jacque Fresco, a economia baseada no lucro (o actual sistema monetário) gera escassez, pobreza, crime, corrupção e guerra. Impede também o saudável desenvolvimento da tecnologia, que deveria ser utilizada para benefício da sociedade e não em prol da poluição, da construção de armas, da massificação do consumo, da alienação, entre outros. Ou seja, se a tecnologia fosse utilizada fora do âmbito do lucro, sobejaria espaço para uma maior abundância e distribuição de recursos, o que, consequentemente, se repercutiria numa drástica diminuição da corrupção, da ganância e egoísmo que caracterizam as sociedades desenvolvidas contemporâneas. Tudo isto em prol de uma atitude de cooperação.

Fresco acredita que é possível construir uma sociedade assim, em que as pessoas vivam vidas “mais longas, com mais saúde e com mais significado”. E como se consegue tal prodígio? Fácil: substitui-se a economia baseada no dinheiro por uma economia baseada nos recursos. Esta visão ressalta, finalmente, da observação de que os processos resultantes do sistema monetário, como o trabalho e a competição, corrompem a sociedade e afastam as pessoas do seu verdadeiro potencial. É nesta sociedade de cooperação e altamente tecnológica que o Projeto Vénus vê o escape da sociedade ao actual panorama eco-sociológico.

Mas afinal quem é este senhor que ousa pôr em causa toda a estrutura social, e alega ter encontrado uma forma de criar uma sociedade nova, uma sociedade melhor? Designer industrial, engenheiro social, autor, futurista e inventor: Jacque Fresco.

Fresco tem trabalhado num amplo leque de temas, desde o campo da biomédica até à área dos sistemas sociais integrados. Agora dedica-se, a par com Roxanne, à construção de protótipos, experimentando constantemente novos materiais. Ambos vivem actualmente no centro de pesquisa do projeto, em Vénus, e inclusive habitam um destes protótipos.

Quando era criança, uma forma provocou em Jacque uma visão que desde então é a base das suas inúmeras maquetes de cidades, meios de transporte, meios de construção, veículos espaciais e, inclusive, modelos sociais. Essa forma é… a engrenagem.

E há mais: há o Metal-Memória. Este material pode ser totalmente deformado, retorcido de inúmeras formas e, depois de totalmente distorcido, quando sujeito a uma certa temperatura, volta exactamente à sua forma original. Assim, estruturas feitas de Metal-Memória podem ser comprimidas em pequenos cubos para serem transportados, normalmente para cidades construídas no mar, e aí expandir para a estrutura previamente construída. Quase instantaneamente veríamos um prédio emergir a partir de um pequeno cubo deste peculiar material, quase que por magia, sem truques.

O Projecto Vénus está, em parte, associado ao movimento Zeitgeist (do alemão “espírito do tempo”), cuja obra culminou na edição de dois filmes, ambos reflectindo a visão de Peter Joseph sobre o clima intelectual e cultural da nossa época. Ambos estão disponíveis gratuitamente na internet, legendados em português. O primeiro chama-se Zeitgeist: The Movie (“Zeitgeist: O Filme”) e o segundo Zeitgeist: Addendum. Neste segundo filme Peter Joseph introduz o Projecto Vénus. De salientar que ambos ganharam, nos respectivos anos de lançamento, a saber: 2007 e 2008, os prémios de melhor filme no Artivist Film Festival, em Hollywood.

Muito fica por dizer sobre o Projeto Vénus. Que este artigo seja a prancha para uma pesquisa individual mais profunda e, quem sabe, para um melhor entendimento do mundo e das soluções que nos apresentam, de forma a garantirmos um futuro muito mais solarengo.

A História verifica que nada é impossível de ser concretizado. As ideias futuristas de hoje poderão ser as realidades de amanhã. Atribui-se a George Bernard Shaw esta conhecidíssima frase que pode sintetizar a utopia de Jacque Fresco: “Alguns homens vêem as coisas como são e perguntam: “Porquê?” Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: Porque não?”. Agora é a vossa vez.



Retirado de: Obvious - escrito por: Miguel de Oliveira.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

GERENCIE A ENERGIA, NÃO O TEMPO

 
 
 
Vivemos a cultura do gerenciamento e do controle. Tentamos controlar o tempo, as pessoas, os riscos, o estresse, as crises etc. A ânsia pelo controle é descabida e insana, quando temos a pretensão de controlar o que não é possível. Não há uma pessoa que, de alguma forma, não tenha problemas com o gerenciamento do tempo. Grande parte se queixa da dificuldade em se fazer tudo o que precisa ser feito dentro dos prazos, dar atenção adequada aos filhos e dedicar mais tempo ao lazer e a si mesmo. O grande dilema da vida moderna é como manter ou melhorar o desempenho no trabalho e preservar a qualidade de vida.

Parte da resposta encontrei num dos livros mais interessantes que li recentemente, intitulado “Envolvimento Total: gerenciando a energia e não o tempo”, do psicólogo americano Jim Loehr, que desenvolveu um método nos EUA chamado Atleta Corporativo®. Ele defende uma tese, que concordo totalmente, em que o foco do desempenho deve ser pessoal, íntimo e começa pela capacidade física, emocional, mental e espiritual do indivíduo. Não se trata de um novo paradigma, mas sim do resgate de um antigo conceito já defendido e estruturado por métodos orientais, como o yoga, tai chi, entre outros, em que o desempenho depende da quantidade e da qualidade da energia e não do gerenciamento eficaz do tempo.


Não quero dizer que gerenciar o tempo, adequadamente, não seja importante para melhorar o desempenho, mas manter o foco exclusivamente nisso, hoje em dia, não traz mais resultados. De fato, o tempo é um fenômeno que não gerenciamos, ele é um continum onde acontecem eventos gerados por nós. Podemos sim, desenvolver competências para aproveitá-lo melhor. Para ilustrar, imagine o tempo como uma grande onda e cada um de nós como um surfista. Este, por sua vez, não tem nenhuma pretensão em “gerenciar” a onda, mas apenas usufruir dela. Portanto, seu foco está em gerenciar a si mesmo, onde o seu desempenho depende diretamente de seu conjunto de competências, capacidades físicas, cognitivas e metodológicas para usufruir a onda e ficar ileso.


Mas quando se fala em energia, não se trata daquela no plano místico, mas no físico. Estou falando de reações químicas que acontecem em nosso corpo, do ATP que gera energia celular e que nos faz funcionar e viver. Estou falando do perfeito funcionamento do corpo e do cuidado para mantê-lo perfeito por longo tempo. Estou falando de saúde e que não há atalhos para mantê-la, a não ser o hábito consciente e a responsabilidade. Estou simplesmente falando do óbvio.


O fato é que nós somos feitos de energia. Nosso corpo é quente, pulsa, reage aos estímulos e um dia apagará. Somos um “pacotão” formado por corpo, mente, emoção e espírito – uma mesma energia que possui aspectos densos e sutis. Obviamente, o desempenho na vida é diretamente proporcional à quantidade e qualidade da energia que temos. E de onde vem essa energia?

Basicamente, a produção e a manutenção da energia vem do que chamo de “tripé da saúde”, formado pelo estímulo ou movimento, adquirido através da atividade (física, mental e emocional), da recuperação que promovemos através do descanso e do sono adequado e do alimento que ingerimos (qualidade e quantidade adequadas).

Se somos energia, então, só precisamos aprender a gerenciá-la. Nosso corpo é um verdadeiro dínamo. Quando estimulado é realimentado e gera mais energia. Por isso, a atividade física é tão importante.


Quanto à recuperação, a qualidade e a quantidade adequada de sono são fundamentais. Há inúmeras pesquisas que demonstram o estrago que a falta de sono gera no organismo, prejudicando o equilíbrio emocional e psíquico do indivíduo. A falta de sono consome uma quantidade imensa de energia. Então, jamais tire do sono o tempo que lhe falta.


Sobre os alimentos – a principal fonte de energia para o corpo – as negligências são ainda mais graves. Um dia desses, almoçando numa lanchonete na avenida Paulista, uma linda moça sentou-se ao meu lado e devorou uma barra enorme de chocolate e um suco de laranja. Esse foi seu almoço. Pensei: “se continuar assim, além de perder sua beleza, também vai perder a saúde.”


Não quero fazer nenhuma apologia à alimentação natural, mas a base de uma alimentação saudável deve ser de alimentos crus, energéticos ou de alta combustão. São as castanhas, mel, frutas, óleos vegetais extraídos a frio (como azeite de oliva e de gergelim), verduras e legumes in natura que geram o que se pode chamar de “energia limpa”, isto é, energia de melhor qualidade e pouco resíduo para a célula. Esses alimentos são absorvidos rapidamente e não exigem muita energia do corpo para limpar seus resíduos.


Tão importante quanto saber o que comer, é saber como comer. Alguns povos do Oriente e da região mediterrânea fazem da refeição um momento de deleite e prazer. Para esses povos, é inconcebível devorar a comida, pois acreditam que a serenidade durante a refeição melhora a absorção dos nutrientes. Manter uma atitude receptiva com o alimento é uma atitude sábia, já praticada por nossos avós.


Vivemos numa correria insana. Buscamos a eficiência e a rapidez nas respostas, esquecendo que tudo que é feito muito rápido, sem consciência do que se faz, muitas vezes, implica em re-trabalho. E sabemos que refazer não é sinônimo de gerência eficaz. Fazer pausas conscientes é fundamental para recompor as energias e manter o desempenho em alta.


O homem moderno negligencia sua saúde e suas ações porque acredita, equivocadamente, que é infalível. O fato de aceitar que somos falíveis, de que não somos eternos (na vida e nos cargos) nos faz ficarmos mais atentos e responsáveis com nossa saúde e ações. Gerenciar a energia física, mental e emocional é uma obrigação de cada um. A natureza nos dá aquilo que damos a ela.

Outro aspecto que determina a quantidade e a qualidade da energia é a capacidade física do indivíduo. Na área esportiva, a capacidade física do atleta é medida pelo grau de flexibilidade, resistência, força e velocidade, e o atleta que consegue desenvolver essas quatro capacidades juntas, tem um desempenho acima da média. E isso se aplica também às pessoas comuns.

Pela minha experiência, a única atividade física que desenvolve simultaneamente essas quatro capacidades é o yoga, mais especificamente uma técnica chamada Ashtanga Vinyasa Yoga. Por ser uma técnica 99% experimental, a prática regular funciona como laboratório para a vida. Os ásanas (como chamamos os exercícios) exigem flexibilidade, resistência, força e agilidade. Esse estímulo consciente desenvolve essas capacidades no indivíduo. Como o yoga é um método sistêmico, quando se conquistam essas capacidades no físico, há uma conquista em todos os outros aspectos (mental e emocional). E diante das exigências a qual estamos expostos, é desejável ter resistência emocional, flexibilidade mental e firmeza em seus valores de vida? Creio que sim. No entanto, não há fórmula mágica para gerar energia, mas sim esforço consciente, disciplina e disposição.
Pela experiência, percebo que quando o indivíduo conquista e mantêm essas quatro características de excelência pessoal e consegue gerenciar suas energias através do estímulo, do repouso e da alimentação adequada, naturalmente ele passa a ser mais resiliente, isto é, responde melhor a qualquer estímulo ameaçador, como o estresse, a pressão por resultados, o excesso de trabalho etc.

Devemos lembrar que a saúde é um bem finito, assim como a água. Se não soubermos usar, um dia acaba e depois é muito difícil recuperá-la. Cuidar da saúde com consciência e respeito é o segredo da boa vida.


Essa abordagem não mostra nenhuma novidade, apenas procura resgatar a sabedoria natural de nossa estrutura da qual o homem moderno, gradativamente, vem se afastando e o foco passa para uma esfera onde temos a possibilidade de controlar – nosso corpo, hábitos de vida e atividade mental. E que o desempenho na vida depende de um corpo mais preparado, uma percepção mais aguçada e de ações mais conscientes e menos mecânicas. Assim, o desempenho elevado será um resultado natural, sem muito desgaste.


Já estamos repletos de dicas e receitas que nos dizem “o que fazer”, mas minha dica é procurar prestar mais atenção em “como fazer”. Energia elevada é ação concentrada com mínimo esforço e o máximo de resultados.

Quer melhorar o seu desempenho na vida? Então aumente suas capacidades e sua consciência.
 

Por:
Carlos Legal

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

A NOSSA LUZ




Sobre a Luz:

O que significa espiritualmente o termo Luz? Embora não saibamos definir exatamente o que é Luz, todos sabem o que isso significa. Poderíamos dizer que é uma força invisível que interage com o ser humano, ou dizer que é a força existente no âmago de quase todas as religiões e buscas espirituais; mas o fato é que Luz é Luz mesmo, só que essa Luz à qual nos referimos é uma Luz espiritual. E o mais importante é que ela funciona, qualquer que seja o motivo.
É muito fácil usar a Luz. Apenas peça que a Luz (você pode imaginá-la uma Luz branca, brilhante e pura) seja enviada para o bem maior de todos os envolvidos. Isso é tudo; esse é o uso da Luz.
Na verdade, a Luz não pode ser enviada - ela já se encontra em toda parte, em todos os lugares. Em certo sentido, é tão tolo enviar a Luz quanto é tolo enviar o ar. O que fazemos é pedir à Luz, que já está, para que faça algo para o bem maior.
Como poderemos saber se a Luz funcionou? Ou a situação muda, ou a atitude das pessoas em relação à situação muda, ou ambas as coisas acontecem.
Ocorre que as situações podem não se modificar da forma que gostaríamos ou que os outros gostariam. A Luz não é um mensageiro dos céus, pronta para atender aos nossos desejos; ela não fará o que desejamos à custa de outras pessoas ou às nossas próprias custas. Se a Luz atendesse prontamente todos os nossos desejos, não seria Luz, seria trevas.
É aí que entra a parte do bem maior. Nem sempre sabemos qual é o bem maior, para nós e para os outros, embora muito freqüentemente achemos que sim. Quantas vezes já não aconteceu de nossos pensamentos, desejos e sentimentos estarem completamente equivocados? Eis porque sugerimos que sempre que usar a Luz, você acrescente: "... para o bem maior de todos os envolvidos". O bem maior é a cláusula de segurança. Não pretenda transformar a Luz em trevas.
O uso da Luz não requer qualquer ritual ou procedimento complicado, e não leva quase tempo algum. Podemos simplificá-lo em três palavras: "Luz, bem maior". Se você se encontra preocupado com alguém ou alguma coisa, acrescente "Luz, bem maior" à sua preocupação e desprenda-se dela. Você pode se empenhar física, mental ou espiritualmente na solução da sua preocupação, mas nunca se esqueça de usar a Luz para o bem maior de todos os envolvidos. Desprender-se momentaneamente da sua preocupação é fundamental. O não desprender-se da preocupação se assemelharia ao colocar uma carta no correio e não soltá-la.
Perguntar em quais situações você pode usar a Luz, seria o mesmo que perguntar em quais situações você pode usar o ar. Não podemos imaginar uma só situação na qual você não possa usar a Luz. Como situações ótimas, você pode usá-la ao dormir, pedindo à Luz que o proteja, abençoe e cure - ou a alguém - pelo seu bem maior e o de todos os envolvidos; e você pode usá-la ao acordar, pedindo à Luz que esteja com você e que o preceda, preparando cada experiência do dia pelo seu bem maior e o de todos os envolvidos.
O uso da Luz não é prioridade de qualquer religião, seita ou caminho espiritual. Ela pode ser utilizada por qualquer um, em qualquer situação, em qualquer lugar, como um complemento à qualquer religião, seita ou caminho espiritual em que você se encontre ou venha a se encontrar no futuro. O que desejamos é que o seu uso da Luz se torne tão automático quanto o seu ato de respirar.



Após a Luz:

"Acenderei a Luz e seremos apenas pessoas, agora visíveis e tão comuns umas às outras, frente a frente. Vocês me olhando e se perguntando por que não haviam percebido essa igualdade antes: bastava ter acendido a Luz. Não é que eu tenha me tornado comum. Vocês é que se tornaram extraordinários."

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

QUEM É DEUS - uma visão

Em primeiro lugar quero aproveitar para divulgar que esta resposta foi retirada do livro "A Origem Divina de Todas as Coisas", de Wlliam Fiel!
 
Para entender melhor o texto da resposta faça a leitura das seguintes páginas:
 No princípio só havia trevas. O infinito universo era escuro e frio, assim como a noite.
E assim como durante a noite algo surge do nada todos os dias, durante a eternidade do universo aconteceu a mesma coisa, a escuridão infinita orvalhou, surgindo daí a primeira matéria existente, a água.
 Como uma chuva infinita em tamanho e duração, surgiu então o primeiro movimento do universo, provocando a lei definida por Pitágoras: "Tudo que se move produz um som".
 Os sons iniciais do universo eram básicos, como nossas vogais, A, E, I, O, U. Iguais aos que ouvimos normalmente durante as chuvas do dia a dia em todas as regiões de nosso planeta, principalmente durante a época de ventanias.
Não só a ventania dos primórdios do universo produziam o som, mas os choques entre as imensas gotas da infinita chuva do orvalho inicial também o produziam, formando as primeiras consoantes do universo, e daí surgiram as primeiras sílabas.
 Ao contrário do que pensam que os pobres seres humanos, que apenas conhecem o mundo material, o mundo além da matéria, totalmente desconhecido por estes, também evolui, muito mais rapidamente do que qualquer homem, mulher ou outro animal possa imaginar.
Nos primórdios do tempo então, o som inicial produzido pelo universo, além das vogais, consoantes e sílabas transformaram-se em sua evolução, nas palavras, comprovando o que está nas Escrituras Sgradas: "Antes só existia o Verbo".
 Continuando sua eterna evolução, o Verbo inicial tranformou-se no primeiro pensamento existente, presente em todo o universo, imaginando tudo o que poderia criar com a matéria existente. E assim começou a história do Conhecimento, comprovando a Teoria de Sócrates, segundo os diálogos de Platão: "O Conhecimento já existe, só precisamos pari-lo".
Resposta ao Enigma:
Deus é todo o conhecimento do universo, que com o som de suas palavras, e a música que isso representa, mesmo que nenhum ser humano possa ouvi-la diretamente, criou como um arquiteto todas as coisas na sua ordem, e como um maestro rege todo o seu movimento e harmonia.
Os seres humanos, são uma parte infinitesimal da criação de Deus, que lhes deu a graça de um pouco de seu conhecimento através do pensamento recebido por estes, que provém do universo onde todo o conhecimento e as idéias estão contidas, e mesmo que estes não existissem assim mesmo, no mundo além da matéria, o conhecimento e as idéias existiriam, por isso a frase de Descartes: "Penso, logo existo".
 Os seres humanos possuem a liberdade de aqui na terra buscarem a sua própria evolução. E sem ter o conhecimento sobre a verdade divina, pensam serem os criadores de seu próprio destino, desde o início, e por ignorância, confundem sua precária existência com a origem real de todas as coisas, confundindo a origem do universo perfeito e sua criação inicial, com o acerto científico da Charles Darwin em sua Teoria da Evolução. 
 Deus então não está na matéria, é o conhecimento, o pensamento e as idéias reunidas em todo o universo.  
Tudo o que pensamos ele pensa, tudo o que sabemos, ele sabe. Por não ser matéria, ele não pode ser um simples ser humano, mas através do movimento do que não é matéria, ele pode nos tocar, assim como o vento toca as montanhas e produz o som e o eco, e por isso é música, a música que ecoa no universo, e que muitas vezes ouvimos através das vozes de cantores,
E também nos levar através dos sonhos, ao seu mundo, infinito, de onde muitas vezes surgiram as grandes idéias que mudaram a vida da humanidade. E como um grande maestro, que escuta atentamente a sua orquestra, ele nos escuta, através de nossa orações. E sem ser matéria ele não pode ser um simples ser humano, mas pode nos moldar a qualquer tempo, conforme a sua vontade. Não é material mas pode estar entre toda a matéria do universo, confirmando as Escrituras Sagradas mais uma vez: "Ele está no meio de nós".

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

SOMOS ENERGIA

 
 
 
 
 
 


1.1  SOMOS MÁQUINAS ENERGÉTICAS

Somos energia imersa num banho de energia, pois, tal como nós, também todo o mundo, todo o Universo, tudo o que nos rodeia, é energia, e também Deus é energia. Na verdade, Deus é o nome que damos ao conjunto de toda a energia.

Somos energia em evolução, - e todo o nosso percurso evolutivo, passado de um lado e de outro do muro da vida, e em sucessivas camadas energéticas de diferentes propriedades, não é senão um jogo de interacção da nossa energia com as energias alheias.


1.2  SOMOS MÁQUINAS ENERGÉTICAS COM VÁRIOS PATAMARES

Todos os nossos corpos são complexos de energia dispostos em vários patamares:

  • o primeiro patamar é o nosso corpo físico, a nossa organização celular, uma estrutura energética concreta, que recebe e emite energia sob a forma de acções;
  • o segundo patamar é o nosso corpo astral, uma estrutura energética não visível que recebe e emite pacotes de energia chamados emoções, que tomam a forma de sentimentos e desejos;
  • o terceiro patamar é o nosso corpo mental, uma estrutura energética ainda mais subtil que recebe e emite pacotes de energia chamados pensamentos, que tomam a forma de juízos, raciocínios, decisões e escolhas
.

1.3  SOMOS MÁQUINAS ENERGÉTICAS EM INTERACÇÃO COM UM MUNDO DE ENERGIA

Fazemo-lo continuamente, por um processo incessante de recepção / emissão:

- respirar, comer, ouvir é receber energia do exterior;
- dizer uma palavra, emitir um som, mandar um olhar, exprimir uma emoção, formar um pensamento, fazer um gesto, agir
   a nível físico, emocional ou mental é emitir energia para o exterior.

Ora, emitir e receber significa trocar e toda a troca implica transformação. Desde logo, portanto, somos máquinas energéticas de troca e transformação.



2.   SOMOS MATÉRIA

Mas aqui surge o aparente paradoxo: é que toda a energia é matéria.

Assim, uma vez que toda a energia é matéria, todo o Universo também o é, e não só o plano físico e concreto em que hoje habitamos, mas todos os planos e camadas vibratórias em que iremos morar, por mais altas que elas sejam, neste planeta ou em qualquer outro.

E uma vez que também nós, sendo energia, somos matéria, são matéria também todos os nossos corpos, o físico, o emocional, o mental e os mais subtis acima destes, bem como tudo o que produzimos sob a forma de pensamentos e emoções (e por isso, aliás, é que os nossos pensamentos e as nossas emoções, ao gerarem-se, apresentam imediatamente uma forma (formas-pensamento e formas-emoção).

Mas, sendo assim, onde é que está e o que é esse tal de espírito? Existe mesmo, ou são, afinal, os materialistas que têm razão e os espiritualistas os tristes iludidos?

Para compreender o que se passa e dar uma resposta esclarecedora, é preciso distinguir entre energia potencial e energia cinética, entre poder e manifestação.



3.    PODER E MANIFESTAÇÃO: Manifestações da Energia

3.1  ENERGIA POTENCIAL E ENERGIA CINÉTICA

- Energia potencial: é a capacidade de produzir trabalho, de se manifestar como movimento;
- Energia cinética: é a manifestação da energia potencial, é o trabalho em si mesmo, ou seja, é o movimento manifestado.

Todo o Universo é movimento e, como tal, é a manifestação de um Poder, de uma Capacidade. É a essa Capacidade que chamamos Deus. O Universo é Deus manifestado.


3.2  AS 3 MANIFESTAÇÕES DA ENERGIA

- Como forma:                nome comum dado a essa energia:    matéria
- Como vida:                   nome comum dado a essa energia:    prana
- Como consciência:    nome comum dado a essa energia:    espírito

Então, aquilo a que chamamos espírito não é mais do que a nossa consciência individual, - uma capacidade pessoal, um poder pessoal que se encontra em desenvolvimento contínuo.

Os nossos corpos, inegavelmente matéria a qualquer nível, seja físico, emocional ou mental, são os veículos, as ferramentas, os mecanismos através dos quais a nossa consciência se expressa e manifesta no mundo material.


3.3  ENERGIA DAS FORMAS (matéria)

É o mundo visível ou invisível da matéria (os nossos sentidos são janelas muito limitadas para a percepção do mundo), que nos rodeia e que é constituído por várias camadas energéticas de densidades cada vez mais diluídas e, por isso, de formas cada vez mais plasmáveis, cada vez menos fixas.

-  Todas as camadas são matéria, são "cenários" que servem apenas para neles colhermos experiências, não valem
    senão como palcos de representação;
-  Que se pretende com tais experiências? Desenvolver em cada um de nós uma capacidade, uma energia potencial de
    natureza eminentemente pessoal, o tal poder individual a que chamamos consciência;
-  Como se processa esse desenvolvimento, que é feito através da colheita de experiências? Com a entrada em cena de
    uma outra modalidade de energia chamada vida, ou energia vital.

3.4  ENERGIA DA VIDA (prana)

O que é a vida? É a energia que anima as formas, a matéria.

As 4 pulsões da vida (os 4 f's dos ingleses):

  - Sentir:                                   to feel
  - Alimentar-se:                       to feed
  - Lutar pela sobrevivência:   to fight
  - Reproduzir-se:                     to fuck

É porque existem estas 4 pulsões em cada um de nós que cada um de nós interage com o mundo exterior, com o tal mundo das formas, com o cenário (e neste cenário estão também incluídos todos os outros seres, minerais, vegetais, animais e humanos que fazem parte do elenco da peça de teatro em que nos encontramos).

É no exercício desse processo de intercâmbio energético (feito, como vimos, de troca e transformação) que cada um vai desenvolvendo em si uma aptidão, uma capacidade cada vez mais refinada de interagir com maior eficiência com esse mundo exterior. Ou seja, uma consciência individual cada vez mais sofisticada: poder associado a responsabilidade.


3.5  ENERGIA DA CONSCIÊNCIA (kundalini)

Há diferenças de base entre a energia consciencial e as duas outras energias, - a das formas e a da vida:

  - enquanto estas últimas são energias manifestadas, coisas visíveis, observáveis, a consciência é uma abstracção, um
    poder de manipular a matéria, de gerar movimento, que, se não se manifesta, simplesmente não se revela, não existe;
  - enquanto aquelas últimas são energias não pessoais, têm carácter colectivo, existem em toda a parte e independente-
    mente de nós, a consciência é pessoal, desenvolve-se em cada um de nós por um processo interior de crescimento.

Por isso, dizer consciência é dizer espírito.

Esta capacidade emergente e em crescimento em cada um de apreender o mundo exterior das formas e de sobre ele agir, manifesta-se das 3 maneiras já mencionadas: formulando juízos, elaborando raciocínios e tomando decisões.

Ou seja, aquela capacidade pessoal a que chamamos consciência desdobra-se na verdade em 3 capacidades que se interligam:

uma consciência propriamente dita, que é a capacidade que nos faz apreender e pesar o mundo em volta;
uma inteligência, que é a capacidade que nos faz questionar o mundo em volta, para o compreender;
uma vontade, que é a capacidade que nos faz agir sobre o mundo, procurando adaptar-nos a ele ou querendo que ele se adapte a nós.

É esta consciência tríplice, esta tripla capacidade que se designa por trindade pessoal. É um Pai, Filho e Espírito Santo internos, em que o Pai é a consciência para conhecermos, o Filho é a inteligência para compreendermos e amarmos e o Espírito Santo é a vontade para criarmos e servirmos.

É esta tripla capacidade que nos confere um cunho divino, ela é a impressão digital do Pai em nós, que nos torna seus filhos. É o selo que nos eleva à dignidade de filhos do Altíssimo, mas que ao mesmo tempo nos dá a responsabilidade de sermos participantes, agentes e colaboradores do seu Plano, de um plano vastíssimo a que não apercebemos os contornos, a que chamamos Plano Divino e a que os alquimistas chamavam a Grande Obra.

Somos, por isso, co-criadores dessa Grande Obra e quanto mais eficientes formos nesse processo de colaboração com o Pai mais evoluídos seremos.

Ora evoluir significa tornarmo-nos cada vez mais aptos no grande jogo da troca de energia com o mundo e os outros.



4.   O JOGO DA TROCA DE ENERGIA

4.1  AS SETE LEIS REGULADORAS DOS INTERCÂMBIOS ENERGÉTICOS

1ª: Lei da universalidade energética do Cosmos: nós somos energia num banho de energia

Este é o primeiro aspecto que temos de compreender: todos somos uma estrutura energética (a matéria dos nossos corpos é energia, como são energia todas as suas manifestações sob a forma de acções, ou de emoções e sentimentos, ou de pensamentos). Cada um dos corpos que constituem a nossa Personalidade ou Eu Inferior (o físico, o astral e o mental), e ainda os restantes corpos acima destes que constituem a nossa Individualidade ou Eu Superior (o causal, o búdico e o átmico) e até mesmo a nossa própria Mónada, que nos confere uma natureza divina, tudo isso, absolutamente tudo, é energia. Por uma razão muito simples: é que todo o Universo, manifestação de Deus, é energia, e essa Capacidade Criadora que se manifestou em Universo e a que chamamos Deus é também emergia.

Somos, portanto, energia personalizada movendo-se num oceano de energia e com ele intercambiando energia.

E mais ainda: não só somos energia como somos fontes, motores de projecção de energia para fora de nós.

De facto, qualquer dos nossos corpos (agregados vibratórios extremamente complexos), se manifesta sob a forma de emanações de energia para o exterior: (i) a nível físico, as nossas acções, (ii) a nível astral, as nossas emoções, sentimentos e desejos, (iii) a nível mental, os nossos juízos, raciocínios e decisões.

Nada do que sentimos, pensamos, decidimos, idealizamos de bom ou de mau dentro de nós, e por maior que seja a nossa ingénua ilusão de que conseguimos esconder alguma coisa, fica somente em nós: tudo se projecta para fora inevitavelmente, como automática emissão energética. Somente as nossas acções físicas são visíveis por todos. As nossas manifestações emocionais e mentais são detectáveis, embora apenas por alguns videntes, como formas-emoção e formas-pensamento.

Assim, a qualquer nível (físico, astral ou mental), estamos permanentemente num processo de trocas, de intercâmbios energéticos, em que recebemos e incorporamos em nós (incorporar significa introduzir, assimilar nos nossos corpos) o que vem de fora, seja do meio ambiente, seja dos outros, e em que emitimos ou expulsamos de nós, para esse mesmo meio ambiente ou para os outros, o que dentro geramos de bom ou de mau, como pombas que se soltam da nossa gaiola de luz interior ou como tigres que rasgam a jaula onde prendemos as nossas sombras.

Somos, portanto, motores de energia, que recebem e processam a energia que vem de fora, absorvendo a cor que ela tem, ou que julgamos que tem, e a transformam interiormente e reemitem com a nossa própria cor. Viver é intercambiar energia com o mundo e os outros. E é esse esquema de processamento interior que pode significar o nosso céu ou o nosso inferno, a saúde ou a doença.


2ª: Lei do intercâmbio bidimensional: a troca de energia faz-se a nível horizontal e a nível vertical

O intercâmbio energético que constitui o nosso trajecto terrestre processa-se tanto no plano horizontal das nossas relações com o meio ambiente e com os outros, sejam eles seres encarnados ou desencarnados, como no plano vertical das nossas relações com o mundo espiritual superior a nós, e com os seres que ali residem.


3ª: Lei da polaridade: a energia não é neutra, mas sim polarizada

A energia não é uma grandeza puramente quantitativa, mas, bem ao contrário, ela encontra-se sempre carregada com uma dada qualidade personalizante, que espelha o conteúdo emocional e/ou mental de quem a emite, e os sentimentos e atitudes emocionais e mentais que o animam na situação e no momento específico que esteja a viver; esta qualidade energética confere-lhe uma polaridade, um sinal (+) ou (-) que a afasta tanto mais de uma linha média de equilíbrio e neutralidade quanto mais carregada desse conteúdo invisível ela se encontra para um lado ou para outro; em termos mais comuns, isto traduz-se dizendo que a energia pode ser boa ou má, consoante esse conteúdo seja benéfico, construtivo, de atracção e harmónico, ou, ao contrário, seja maléfico, destrutivo, de repulsão e desarmónico.


4ª: Lei da atracção/repulsão: energias da mesma polaridade atraem-se entre si e energias de polaridades diferentes repelem-se: o positivo atrai o positivo, o negativo atrai o negativo, e o positivo e o negativo repelem-se mutuamente

Esta é a grande lei que está na base da chamada lei da atracção, actualmente tão em voga. Por esta razão, a bondade atrai a bondade e o conflito excita o conflito, o que faz com que seja difícil permanecer tranquilo num oceano de cólera, ou ficar indiferente numa sociedade em delírio, ou manter-se são num mundo doente. Mas é isto mesmo que nos é interiormente pedido, se queremos ter o equilibrado controlo da nossa energia, como tão sabiamente nos lembra Kipling nos versos iniciais do seu famoso poema If: "se fores capaz de manter a cabeça impassível quando todos à tua volta a estão perdendo e te censuram por isso (…)".

Por outro lado, este princípio aponta-nos o caminho do triunfo, que é o do pensamento positivo: se queres que as coisas ao teu redor e na tua vida se reacomodem, aceita-as como prova necessária, atrai a sua reestruturação e ela virá. Se viveres em negação e revolta, que são atitudes destrutivas, vais atrair amargura e fel e receberás choro e ranger de dentes, como diz a Bíblia.

5ª: Lei do fortalecimento e do enfraquecimento: a emissão de energia positiva fortalece e a emissão de energia negativa debilita

Isto acontece porque, sempre que emitimos energia positiva, estabelecemos automaticamente um circuito energético com a Fonte suprema inesgotável, que faz com que se derrame sobre nós um suprimento de energia superior àquele que nós próprios emitimos.

Ao contrário, quando emitimos energia negativa, estamos entregues apenas a nós próprios. Esse circuito não existe, pelo que toda a energia despendida é feita à nossa própria custa, o que significa que há em nós um decréscimo energético resultante da energia retirada e não reposta. A debilitação resultante da persistência com que alimentamos em nós sentimentos e atitudes destrutivas para com outros acaba por ser destrutiva para nós mesmos e conduzir ao nosso enfraquecimento progressivo, que, por via da nossa perda de imunidades, permite o surgimento de doenças, e até de uma morte prematura da qual seremos responsáveis porque se comporta como um suicídio a prazo.


6ª: Lei do retorno energético: só importa o que fazemos aos outros, não o que os outros nos fazem

Este princípio decorre imediatamente do anterior, uma vez que só somos responsáveis pelo que nós próprios fazemos. Qualquer acção, ou palavra, ou pensamento negativos, de conflito, de insulto, de vingança, de inveja, que tenhamos em relação a terceiros, mesmo que nos pareça a legítima resposta a uma agressão, vai recair inevitavelmente sobre nós. Assim, todo aquele que responde com insulto a um insulto está a praticar o que em futebol se chama de um auto-golo, pois está a entrar num processo de auto-punição.

É necessário, por isso, que tenhamos prudência, autocontrolo e discernimento, sempre que somos atingidos por energia conflituosa alheia, mantendo-nos indiferentes ou emitindo mesmo energia positiva e procurando equilíbrio e distância do conflito, para que não fiquemos em sintonia com essa energia doente e acabemos por ficar igualmente doentes.

No fundo, irradiar energia positiva, mesmo quando atacados, acaba por ser um "enorme egoísmo", não é assim?, pois vamos ser disso os grandes beneficiados.

Trata-se de aplicar o sábio preceito de Jesus, de "dar a outra face", isto é, de responder com energia positiva à energia negativa, preceito este que, como é evidente, tem um conteúdo não tanto de natureza moral mas muito mais de resguardo energético pessoal, visando à nossa autoprotecção. Ser bom compensa.


7ª: Lei da prevalência dos corpos: os corpos mais baixos dominam os mais altos

Este princípio tem um conteúdo prático de enorme importância, uma vez que significa que o corpo físico domina o emocional e que o emocional domina o mental. Está aqui o princípio responsável pela maior parte das convulsões dos seres humanos e a origem da maioria dos problemas kármicos que nos afectam. É ele que se traduz nas frases comuns: "somos vítimas dos nossos instintos", ou "a carne é fraca", ou ainda "não sabemos dominar as nossas paixões".

Este princípio, indo do corpo mais baixo para o mais alto, traduz-se em que:

  • o nosso estado físico condiciona o nosso estado emocional ou mental, uma vez que, se estamos com extrema fadiga ou com sono invencível, ou com fome e sede, ou com necessidades fisiológicas urgentes, temos de atender a esses imperativos do corpo material antes de nos mobilizarmos com proveito para outras actividades mais elevadas;
  • o nosso estado emocional de crenças, de sentimentos, de atitudes, de paixões (mundo esse que não é fabricado pelo nosso universo lógico, mental, mas sim pela ganga dos nossos preconceitos, instintos e emoções desviadas), domina a nossa actividade mental e faz com que acabemos por agir impulsivamente, sem atender à razão, a despeito daquilo que a nossa mente vê claramente que é um erro e que nos vai trazer sérios problemas, apenas porque os sentimentos e os desejos cegos nos impelem para o abismo, numa demonstração de que somos dominados pelo mar revolto das paixões em jogo, das crenças fanáticas, dos apegos aos vícios, das vaidades incendiadas.


4.2  AS QUATRO VERDADES ENERGÉTICAS BÁSICAS

Se todos somos inevitavelmente "trocadores" de energia com os outros, ou seja, tanto receptores como emissores de energia, há que ter cuidado no que recebemos e cuidado no que emitimos. E, ao fazê-lo, há quatro regras básicas a ter em conta no nosso relacionamento energético com os outros, porque somos nós que temos a responsabilidade de criar o nosso próprio ambiente. Uma vez mais há que alertar aqui para a responsabilidade que temos de ser os geradores do nosso clima interno e não poderemos nunca culpar terceiros pela nossa desordem íntima.

Assim, vamos a essas quatro verdades básicas:

  a)  A nossa atmosfera energética é construída por nós próprios e não pelos outros;
  b)  As energias atraem-se ou repelem-se por sintonia vibratória;
  c)  Só recebe quem dá:   - para recebermos energia, precisamos de dar;
                                              - só temos aquilo que damos;
  d)  A qualidade do que damos é a qualidade do que recebemos.

Estas verdades assumem uma importância de tal modo determinante nas nossas vidas que deveriam constituir a essência da nossa moral de cada dia e do nosso padrão de comportamento. Para benefício de todos e não apenas de alguns, desses alguns, na realidade da quase totalidade de seres humanos que agem na ilusão ingénua de que, usando a troca de energia a seu favor exclusivo e egoísta, poderão conquistar, possuir e ser vencedores. Mas, inevitavelmente, espalhando negatividade e violência, vão recebê-las de volta e sair perdendo. Inevitavelmente.

Porque aquelas quatro verdades são verdades, fazem parte da estrutura inalterável das coisas. E formam o núcleo-chave de todos os ensinamentos que os Mestres de Sabedoria nos têm procurado transmitir ao longo dos tempos.

O desrespeito destas verdades ou o seu desconhecimento deliberado conduzem ao caos interior. E o caos interior gera o caos exterior.

O clima de guerra, violência e crime que se vê no mundo não é mais do que uma anomalia de trocas energéticas: a errada visão do que significa intercambiar energia com os outros e com o ambiente que nos rodeia. Com terríveis consequências para o próprio e para os demais. 


4.3  RELACÕES COMPORTAMENTAIS

As relações comportamentais entre seres humanos, muitas vezes mesmo em relação aos que nos são mais próximos, estão inquinadas por sentimentos de antagonismo, de prevenção, de suspeita, de tentativa de domínio, envenenadas por uma carga pesadamente negativa. Forjam atitudes formatadas pelo medo, e o medo ao próximo, transformam-no num inimigo a abater ou de quem há que fugir.

As relações de sinal contrário, de união, de verdade, de permuta, são as mais raras, e só ocorrem quando efectivamente o grau de confiança recíproco entre as partes se encontra já cimentado por algumas vidas anteriores vividas a dois, em relativa concórdia. Mas, mesmo na maioria destas relações, que se poderia crer que estariam pautadas pelo amor, este "amor" é possessivo, ou busca um ganho, uma troca da qual se saia como vencedor. Não se trata, pois, de amor incondicional, o único verdadeiro, mas sim de amor mercenário, mercantilizado, em que cada parte dá na expectativa de receber mais.

Então, as relações humanas são, na esmagadora maioria, negativas, determinadas pelo medo e não pelo amor verdadeiro, buscam vencer a batalha, numa postura de defesa/ataque com o objectivo de ganhar, de possuir, - e disto resulta que, em vez de ganhar, todos perdem. Opostamente, as relações deterrminadas pelo amor e não pelo medo, buscam a troca, a comunhão, - e disso resulta que todos ganham.

Negativas: dominadas pelo medo:  atitude de defesa/ataque                 Æ todos perdem
Positivas:  dominadas pelo amor:   atitude de troca, de comunhão        Æ todos ganham

Esta é, aliás, uma verdade matemática, comprovada pelo ramo da Matemática designado por teoria dos jogos. De facto, em qualque jogo, o único modo de fazer com que, ao cabo de uma série indefinida de jogadas, todos ganhem é o de jogar sem fazer nenhuma batota. Desde que um dos parceiros de jogo esteja empenhado em ser fraudulento, na expectativa de ludibriar os outros, ao cabo de umas tatntas jogadas, tanto ele como os demais acabam a perder em relação ao que poderiam ter ganho se tivessem sido honestos e jogado de forma limpa.

Ora o que é a vida senão um jogo de inifinitas variações e infinitas jogadas. Queres que todos, ao final desse jogo que nunca sabemos quando acaba, fiquem a ganhar? Usa a lucidez e a claridade do amor e não a névoa e a cegueira do medo.


4.4  BLOQUEIOS E DESVIOS

Mas as relações comportamentais anómalas podem ainda gerar outros males, e esses, por sua vez, geram em cada um doenças e desequilíbrios energéticos de toda a ordem. Na verdade, são os responsáveis pelos nossos estados de saúde ou de desequilíbrio a todos os níveis, seja físico, seja emocional, seja mental (ver Tema E3 - Doença e Cura). As anomalias relacionais cifram-se em dos grandes grupos: os bloqueios e os desvios.

Bloqueios relacionais: negar a troca, não comunicar:     - eu não dou nada
                                                                                                - eu afasto-me dos outros

Desvios relacionais: atitudes erradas:                              - eu tenho medo dos outros
                                                                                                - eu minto, eu agrido, eu domino

Os bloqueios e os desvios relacionais reflectem-se sempre nas estruturas energéticas dos nossos corpos, muito em particular nos chakras, causando neles paralisações, deficiências de circulação de energias e disfunções. O assunto é em parte objecto de outros temas (ver, além do anteriormente citado, também o Tema B2 - Os Chakras), pelo que aqui apenas daremos algumas noções genéricas sobre o papel que desempenham nas trocas de energia e a necessidade de se encontarem saudáveis e equilibrados para que tenhamos saúde e equilíbrio.



5.    OS CHAKRAS

5.1  PORTAS DE TROCA DE ENERGIA COM O MUNDO

Os chakras são as nossas portas de comunicação com o mundo energético exterior (os sentidos são as "janelas", os chakras são as "portas"), e os seus desequilíbrios vão arrastar doenças no corpo físico e anomalias de comportamento nos corpos emocional e mental.

Somos moradores de uma casa com 5 janelas envidraçadas (os sentidos), sempre abertas e através de cujos vidros espreitamos o mundo, e 7 portas (os chakras), que podem estar abertas, semifechadas ou totalmente abertas, que podem ranger ou ser silenciosas, que podem estar emperradas ou deslizar suavemente, e que podem ter uma cortina que seleccione quem entre ou estar desprotegidas e permitir a livre entrada a qualquer intruso..

Gostamos de estar às janelas, é através delas que passamos o tempo a saciar a nossa curiosidade de espiar o mundo. Mas é somente pelas portas, sem que o percebamos, porque estamos entretidos à janela, que se faz a renovação do ar da casa, essencial para a higiene da nossa morada.

No início do nosso percurso existencial como seres humanos, só a primeira porta (correspondente ao 1º chakra, chamado chakra básico), está aberta, mas a plena renovação do ar interior só se dará quando todas elas derem passagem ao vento purificador que vem de fora. Ora, o problema é que, por uma porta aberta, se ela não estiver protegida, tanto entram as brisas como as tempestades, tanto os bons como os maus. Esta a razão por que os chakras têm de estar energizados e em equilíbrio, caso contrário, vão ser os elementos de penetração de doenças ambientais (ver Tema E3 - Doença e Cura) ou de influenciações de espíritos intrusos (ver Tema C1 - Mediunidade e Influenciação).


5.2  A ABERTURA DAS PORTAS (despertar dos chakras: amigos e intrusos)

Ao processo longo, longo, de plena abertura dos chakra como portas de comunicação energética com o exterior, processo esse que se realiza através de todo o cordão de reencarnações que constitui a nossa evolução humana, chama-se despertar dos chakras.

Esse despertar vai-se operando chakra a chakra, de uma forma paulatina que acompanha a expansão da nossa consciência (ver Tema B2 - Os Chakras), e aqui apenas referimos a sua sequência, e a visão da vida que cada um vai tendo ao longo desse caminho e que vai determinar o seu comportamento para com os outros e para consigo mesmo.

- Chakras inferiores (instintivos-sensórios):
  1º  chakra: Fome    
  2º  chakra: Sexo                                                                         "Somos todos inimigos"
  3º  chakra: Medo
- Chakra central (racionais-analíticos):
  4º  chakra: Amor horizontal                                                       "Somos semelhantes, embora não iguais"
- Chakras superiores (intuitivos-sintéticos):
  5º  chakra: Comunic. verbal: som/palavra                               "Não há bem nem mal": não-dualidade, não-julgamento
  6º  chakra: Comunic. visual: luz/imagem, amor vertical:        "Eu e os outros somos um": não-separatividade
  7º  chakra: Comunic. espiritual (místicos-unitários):               "Eu e o Pai somos um": ligação ao Eu Superior, encontro
                                                                                                                                                      com Deus



6.    FINALE APPASSIONATO: PLASMAGEM CRIADORA

Temos todo o poder que nos foi outorgado pela presença em nós de uma consciência, de uma trindade pessoal que nos confere a capacidade divina de co-criar e configura em nós a existência de um Deus interno.
Por que não fazemos a nossa parte?

Temos toda a ajuda dos planos mais altos da espiritualidade, que se manifesta de mil maneiras, na humanidade inteira e em cada um de nós, e nos convoca ao serviço.
Por que não fazemos a nossa parte?

Ora a nossa parte chama-se plasmagem criadora. O que é?

- é a capacidade de participar na rearmonização do mundo;

Voltar para casa

O SENTIR

Na dimensão física em que vivemos fomos treinados para considerar os sentimentos de modo subordinado à razão. Foram inúmeras as vezes que ouvimos ou dissemos que a razão vem primeiro e o coração depois. Fomos treinados para isso desde os tempos da Atlântida e a sociedade atual está assentada sobre a razão. Valorizamos e damos importância para aquilo que pode ser medido, provado, registrado, replicado.

Nada disso está errado, é apenas uma forma de ser que criamos para nós mesmos, como se tivéssemos feito uma longa viagem, conhecido outros lugares, alguns muito interessantes outros nem tanto, mas agora queremos voltar para casa. Queremos voltar para nosso ser genuíno que é essencialmente sábio. Queremos retornar para essa sabedoria, não por um chamado da mente, mas por um chamado do coração.

 
 
A maioria de nós nem consegue definir direito o que foi ou o que é esse desejo de voltar para casa, pois geralmente nem sabíamos que estávamos fora, em viagem. Por causa de nosso sistema de crenças muitas vezes confundimos esse chamado interior com uma “crise”, há aqueles que sentem essa situação como se fosse uma “crise espiritual” e de certo modo de fato é.

Essa viagem é nosso mundo mental, ou mundo da razão e a volta para casa é o mundo da sabedoria divina ou da intuição. O sentimento é canal ou o caminho que nos possibilita viajar da mente para a intuição.

Nós não somos apenas corpo, mente, emoção e alma. Esse conjunto de energias é apenas uma dimensão que criamos para que pudéssemos concretizar a experiência aqui na Terra. Todas as coisas envolvem a energia da vida biológica, física ou material, inclusive nascer e morrer, são instrumentos que criamos para possibilitar nossa viagem através de diversas vidas neste Planeta.

Nós somos energia DIVINA, nós somos energia criadora, nós somos sabedoria infinita. Somos SENTIMENTO PURO.

A sabedoria divina, é o que realmente somos. É uma nascente inesgotável que jorra em cada um de nós e em TODOS nós ao mesmo tempo.

Tudo o que desejamos vem desta fonte. Nela estão as respostas para todas as perguntas que temos, toda a felicidade que buscamos, todo o amor, toda a abundância que almejamos e todo equilíbrio (cura) que necessitamos. É uma energia interdimensional, portanto pode manifestar-se aqui na dimensão material, mas não é possível ir direto da mente para essa sabedoria, e aí entra o sentimento.

Não devemos confundir o sentimento com emoção mas podemos passar dele para o sentimento puro que é uma forma de consciência sensorial.

SENTIR quem você realmente é, uma experiência interdimensional e para acessar essa energia é necessário expandir a consciência de forma a abrir-se para o caminho que nos leva de volta para casa.

Todas as pessoas que desejarem podem fazê-lo, não precisa de nenhuma ajuda exterior ou “do alto”. No início, é preciso aprender a reconhecer o que vem da mente e o que vem da essência, o que vem de você e o que vem de fora, sem forçar, somente dando permissão para que esses sentimentos fluam até você. A intuição vai aflorando à medida que se começa a reconhecê-la e se afasta o medo de aceitar que VOCÊ é DEUS também e enfim, de assumir que você não é um pequeno humano buscando a divindade, mas que é uma parte de sabedoria divina vivendo uma experiência humana.

Texto de Valderes Maria Romera

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PROJECTO VÊNUS - simplesmente a solução




O Projecto Vénus fascina à primeira vista. Mas é quando olhamos mais de perto, com mais atenção, que nos apercebemos da sua real importância. O mundo não está muito bem de saúde, e os seus habitantes também não. Urge encontrar soluções. Apresento-vos uma sociedade altamente tecnológica, onde o ser humano usufrui de uma vida repleta de abundância e significado. Apresento-vos o Projecto Vénus, aqui na Terra.


Vénus, crepúsculo de uma tarde extremamente solarenga. Jacque Fresco coloca, com a meticulosidade reflectida na precisão com que gesticula e maneja incrivelmente detalhadas miniaturas, o último andar de um edifício-maquete de mais uma visão arquitectónica futurista. Roxanne, sua companheira e ajudante, alimenta um entusiástico debate com um grupo de visitantes sobre um tempo que há-de vir, com bolinhos de laranja acabados de fazer e sumo de ananás fresco. Situado a cerca de 40 milhões de quilómetros da Terra, o planeta Vénus é um corpo celeste que brilha continuamente durante o dia e durante a noite no céu terrestre. É uma luz continuamente presente, algo que nos faz lembrar onde estamos e quem somos.



À distância dos mesmos 40 milhões de quilómetros de Vénus encontra-se Vénus, na Flórida, Estados Unidos da América. É lá que se concentram os indícios de uma civilização que aguarda por acontecer. É lá que se reestrutura o nosso Futuro, que se criam as bases de uma nova humanidade. Bem-vindos à base de operações do Projeto Vénus.



Crime, poluição, prisão, falência, corrupção. Jacque Fesco apresenta-nos uma aliciante hipótese para solucionar estes problemas. Parece uma utopia. E é, mas as utopias do Passado são a realidade do Presente, e Jacque propõe, simplesmente, reestruturar toda a sociedade, e o quanto antes. Parece um bom plano.



O Projeto Vénus é um projeto denso, com os pés bem assentes na terra, que, envolvendo uma diversificada panóplia de paradigmas, cimenta muito bem a teoria e a prática de uma nova, e certamente admirável, futura sociedade. Vamos, com a minúcia possível, detalhar este planeta do Futuro.



O conceito-base aparenta uma certa simplicidade: de acordo com Jacque Fresco, a economia baseada no lucro (o actual sistema monetário) gera escassez, pobreza, crime, corrupção e guerra. Impede também o saudável desenvolvimento da tecnologia, que deveria ser utilizada para benefício da sociedade e não em prol da poluição, da construção de armas, da massificação do consumo, da alienação, entre outros. Ou seja, se a tecnologia fosse utilizada fora do âmbito do lucro, sobejaria espaço para uma maior abundância e distribuição de recursos, o que, consequentemente, se repercutiria numa drástica diminuição da corrupção, da ganância e egoísmo que caracterizam as sociedades desenvolvidas contemporâneas. Tudo isto em prol de uma atitude de cooperação.

Fresco acredita que é possível construir uma sociedade assim, em que as pessoas vivam vidas “mais longas, com mais saúde e com mais significado”. E como se consegue tal prodígio? Fácil: substitui-se a economia baseada no dinheiro por uma economia baseada nos recursos. Esta visão ressalta, finalmente, da observação de que os processos resultantes do sistema monetário, como o trabalho e a competição, corrompem a sociedade e afastam as pessoas do seu verdadeiro potencial. É nesta sociedade de cooperação e altamente tecnológica que o Projeto Vénus vê o escape da sociedade ao actual panorama eco-sociológico.

Mas afinal quem é este senhor que ousa pôr em causa toda a estrutura social, e alega ter encontrado uma forma de criar uma sociedade nova, uma sociedade melhor? Designer industrial, engenheiro social, autor, futurista e inventor: Jacque Fresco.

Fresco tem trabalhado num amplo leque de temas, desde o campo da biomédica até à área dos sistemas sociais integrados. Agora dedica-se, a par com Roxanne, à construção de protótipos, experimentando constantemente novos materiais. Ambos vivem actualmente no centro de pesquisa do projeto, em Vénus, e inclusive habitam um destes protótipos.

Quando era criança, uma forma provocou em Jacque uma visão que desde então é a base das suas inúmeras maquetes de cidades, meios de transporte, meios de construção, veículos espaciais e, inclusive, modelos sociais. Essa forma é… a engrenagem.

E há mais: há o Metal-Memória. Este material pode ser totalmente deformado, retorcido de inúmeras formas e, depois de totalmente distorcido, quando sujeito a uma certa temperatura, volta exactamente à sua forma original. Assim, estruturas feitas de Metal-Memória podem ser comprimidas em pequenos cubos para serem transportados, normalmente para cidades construídas no mar, e aí expandir para a estrutura previamente construída. Quase instantaneamente veríamos um prédio emergir a partir de um pequeno cubo deste peculiar material, quase que por magia, sem truques.

O Projecto Vénus está, em parte, associado ao movimento Zeitgeist (do alemão “espírito do tempo”), cuja obra culminou na edição de dois filmes, ambos reflectindo a visão de Peter Joseph sobre o clima intelectual e cultural da nossa época. Ambos estão disponíveis gratuitamente na internet, legendados em português. O primeiro chama-se Zeitgeist: The Movie (“Zeitgeist: O Filme”) e o segundo Zeitgeist: Addendum. Neste segundo filme Peter Joseph introduz o Projecto Vénus. De salientar que ambos ganharam, nos respectivos anos de lançamento, a saber: 2007 e 2008, os prémios de melhor filme no Artivist Film Festival, em Hollywood.

Muito fica por dizer sobre o Projeto Vénus. Que este artigo seja a prancha para uma pesquisa individual mais profunda e, quem sabe, para um melhor entendimento do mundo e das soluções que nos apresentam, de forma a garantirmos um futuro muito mais solarengo.

A História verifica que nada é impossível de ser concretizado. As ideias futuristas de hoje poderão ser as realidades de amanhã. Atribui-se a George Bernard Shaw esta conhecidíssima frase que pode sintetizar a utopia de Jacque Fresco: “Alguns homens vêem as coisas como são e perguntam: “Porquê?” Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: Porque não?”. Agora é a vossa vez.



Retirado de: Obvious - escrito por: Miguel de Oliveira.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

GERENCIE A ENERGIA, NÃO O TEMPO

 
 
 
Vivemos a cultura do gerenciamento e do controle. Tentamos controlar o tempo, as pessoas, os riscos, o estresse, as crises etc. A ânsia pelo controle é descabida e insana, quando temos a pretensão de controlar o que não é possível. Não há uma pessoa que, de alguma forma, não tenha problemas com o gerenciamento do tempo. Grande parte se queixa da dificuldade em se fazer tudo o que precisa ser feito dentro dos prazos, dar atenção adequada aos filhos e dedicar mais tempo ao lazer e a si mesmo. O grande dilema da vida moderna é como manter ou melhorar o desempenho no trabalho e preservar a qualidade de vida.

Parte da resposta encontrei num dos livros mais interessantes que li recentemente, intitulado “Envolvimento Total: gerenciando a energia e não o tempo”, do psicólogo americano Jim Loehr, que desenvolveu um método nos EUA chamado Atleta Corporativo®. Ele defende uma tese, que concordo totalmente, em que o foco do desempenho deve ser pessoal, íntimo e começa pela capacidade física, emocional, mental e espiritual do indivíduo. Não se trata de um novo paradigma, mas sim do resgate de um antigo conceito já defendido e estruturado por métodos orientais, como o yoga, tai chi, entre outros, em que o desempenho depende da quantidade e da qualidade da energia e não do gerenciamento eficaz do tempo.


Não quero dizer que gerenciar o tempo, adequadamente, não seja importante para melhorar o desempenho, mas manter o foco exclusivamente nisso, hoje em dia, não traz mais resultados. De fato, o tempo é um fenômeno que não gerenciamos, ele é um continum onde acontecem eventos gerados por nós. Podemos sim, desenvolver competências para aproveitá-lo melhor. Para ilustrar, imagine o tempo como uma grande onda e cada um de nós como um surfista. Este, por sua vez, não tem nenhuma pretensão em “gerenciar” a onda, mas apenas usufruir dela. Portanto, seu foco está em gerenciar a si mesmo, onde o seu desempenho depende diretamente de seu conjunto de competências, capacidades físicas, cognitivas e metodológicas para usufruir a onda e ficar ileso.


Mas quando se fala em energia, não se trata daquela no plano místico, mas no físico. Estou falando de reações químicas que acontecem em nosso corpo, do ATP que gera energia celular e que nos faz funcionar e viver. Estou falando do perfeito funcionamento do corpo e do cuidado para mantê-lo perfeito por longo tempo. Estou falando de saúde e que não há atalhos para mantê-la, a não ser o hábito consciente e a responsabilidade. Estou simplesmente falando do óbvio.


O fato é que nós somos feitos de energia. Nosso corpo é quente, pulsa, reage aos estímulos e um dia apagará. Somos um “pacotão” formado por corpo, mente, emoção e espírito – uma mesma energia que possui aspectos densos e sutis. Obviamente, o desempenho na vida é diretamente proporcional à quantidade e qualidade da energia que temos. E de onde vem essa energia?

Basicamente, a produção e a manutenção da energia vem do que chamo de “tripé da saúde”, formado pelo estímulo ou movimento, adquirido através da atividade (física, mental e emocional), da recuperação que promovemos através do descanso e do sono adequado e do alimento que ingerimos (qualidade e quantidade adequadas).

Se somos energia, então, só precisamos aprender a gerenciá-la. Nosso corpo é um verdadeiro dínamo. Quando estimulado é realimentado e gera mais energia. Por isso, a atividade física é tão importante.


Quanto à recuperação, a qualidade e a quantidade adequada de sono são fundamentais. Há inúmeras pesquisas que demonstram o estrago que a falta de sono gera no organismo, prejudicando o equilíbrio emocional e psíquico do indivíduo. A falta de sono consome uma quantidade imensa de energia. Então, jamais tire do sono o tempo que lhe falta.


Sobre os alimentos – a principal fonte de energia para o corpo – as negligências são ainda mais graves. Um dia desses, almoçando numa lanchonete na avenida Paulista, uma linda moça sentou-se ao meu lado e devorou uma barra enorme de chocolate e um suco de laranja. Esse foi seu almoço. Pensei: “se continuar assim, além de perder sua beleza, também vai perder a saúde.”


Não quero fazer nenhuma apologia à alimentação natural, mas a base de uma alimentação saudável deve ser de alimentos crus, energéticos ou de alta combustão. São as castanhas, mel, frutas, óleos vegetais extraídos a frio (como azeite de oliva e de gergelim), verduras e legumes in natura que geram o que se pode chamar de “energia limpa”, isto é, energia de melhor qualidade e pouco resíduo para a célula. Esses alimentos são absorvidos rapidamente e não exigem muita energia do corpo para limpar seus resíduos.


Tão importante quanto saber o que comer, é saber como comer. Alguns povos do Oriente e da região mediterrânea fazem da refeição um momento de deleite e prazer. Para esses povos, é inconcebível devorar a comida, pois acreditam que a serenidade durante a refeição melhora a absorção dos nutrientes. Manter uma atitude receptiva com o alimento é uma atitude sábia, já praticada por nossos avós.


Vivemos numa correria insana. Buscamos a eficiência e a rapidez nas respostas, esquecendo que tudo que é feito muito rápido, sem consciência do que se faz, muitas vezes, implica em re-trabalho. E sabemos que refazer não é sinônimo de gerência eficaz. Fazer pausas conscientes é fundamental para recompor as energias e manter o desempenho em alta.


O homem moderno negligencia sua saúde e suas ações porque acredita, equivocadamente, que é infalível. O fato de aceitar que somos falíveis, de que não somos eternos (na vida e nos cargos) nos faz ficarmos mais atentos e responsáveis com nossa saúde e ações. Gerenciar a energia física, mental e emocional é uma obrigação de cada um. A natureza nos dá aquilo que damos a ela.

Outro aspecto que determina a quantidade e a qualidade da energia é a capacidade física do indivíduo. Na área esportiva, a capacidade física do atleta é medida pelo grau de flexibilidade, resistência, força e velocidade, e o atleta que consegue desenvolver essas quatro capacidades juntas, tem um desempenho acima da média. E isso se aplica também às pessoas comuns.

Pela minha experiência, a única atividade física que desenvolve simultaneamente essas quatro capacidades é o yoga, mais especificamente uma técnica chamada Ashtanga Vinyasa Yoga. Por ser uma técnica 99% experimental, a prática regular funciona como laboratório para a vida. Os ásanas (como chamamos os exercícios) exigem flexibilidade, resistência, força e agilidade. Esse estímulo consciente desenvolve essas capacidades no indivíduo. Como o yoga é um método sistêmico, quando se conquistam essas capacidades no físico, há uma conquista em todos os outros aspectos (mental e emocional). E diante das exigências a qual estamos expostos, é desejável ter resistência emocional, flexibilidade mental e firmeza em seus valores de vida? Creio que sim. No entanto, não há fórmula mágica para gerar energia, mas sim esforço consciente, disciplina e disposição.
Pela experiência, percebo que quando o indivíduo conquista e mantêm essas quatro características de excelência pessoal e consegue gerenciar suas energias através do estímulo, do repouso e da alimentação adequada, naturalmente ele passa a ser mais resiliente, isto é, responde melhor a qualquer estímulo ameaçador, como o estresse, a pressão por resultados, o excesso de trabalho etc.

Devemos lembrar que a saúde é um bem finito, assim como a água. Se não soubermos usar, um dia acaba e depois é muito difícil recuperá-la. Cuidar da saúde com consciência e respeito é o segredo da boa vida.


Essa abordagem não mostra nenhuma novidade, apenas procura resgatar a sabedoria natural de nossa estrutura da qual o homem moderno, gradativamente, vem se afastando e o foco passa para uma esfera onde temos a possibilidade de controlar – nosso corpo, hábitos de vida e atividade mental. E que o desempenho na vida depende de um corpo mais preparado, uma percepção mais aguçada e de ações mais conscientes e menos mecânicas. Assim, o desempenho elevado será um resultado natural, sem muito desgaste.


Já estamos repletos de dicas e receitas que nos dizem “o que fazer”, mas minha dica é procurar prestar mais atenção em “como fazer”. Energia elevada é ação concentrada com mínimo esforço e o máximo de resultados.

Quer melhorar o seu desempenho na vida? Então aumente suas capacidades e sua consciência.
 

Por:
Carlos Legal

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