domingo, 8 de maio de 2011


 


Lobisomem significa homem-lobo, tal como em inglês “werewolf”, vindo do inglês antigo: wer (homem) e wolf (lobo). Vistas assim, essas palavras pouco revelam sobre a terrível maldição que elas representam.
As lendas sobre lobisomens tiveram muito provavelmente início na França, no século XV. Nessas épocas remotas, a Europa vivia infestada de lobos e logo começaram a surgir relatos de criaturas meio-homem meio-lobo que vagueavam nas noites de lua cheia caçando e matando vítimas, geralmente humanas. Os relatos tinham mais força porque se afirmava que essas criaturas eram humanos que, por vontade própria ou talvez por sede de poder, buscavam a transformação. A lenda estava ligava às crenças e seitas ancestrais de adoração da lua, daí a maior frequência das aparições em fases de lua cheia.
 




A fascinação da Humanidade pelos lobisomens vem desde tempos imemoriais e, como veremos, tem muitas formas e boas razões para existir. "Werewolf" para os anglo-saxões, "Loup-Garou" na França, "Likantropos" para os antigos gregos, "Versipellium" para os romanos, "Berserker" para os antigos nórdicos, o lobisomem habita os sonhos mais antigos da própria humanidade.
 



Diz a lenda que os lobisomens são aqueles que ao serem banhados pela luz da lua cheia, assumem uma forma meia humana e meio lobo. Qualquer pessoa atacada por um lobisomem irá transformar-se num e só poderá voltar ao normal se o lobisomem que a mordeu for morto.
Os grandes culpados culpados por esta terrível fama dos lobisomens, são a Igreja Cristã e seus seguidores. Por meio das inquisições, torturas e escrituras, a igreja tem forçado, a acreditar que o Lobisomem é um ser demoníaco.
 



Durante a Inquisição na Europa medieval, havia muitos casos de lobisomens, especialmente na Alemanha. A princípio existia a crença de que eles seriam sacerdotes de cultos pagãos que se metamorfoseavam em animais para matar os inimigos. Portanto, nos séculos XV e XVI, os licantropos (lobisomens), como as bruxas, foram caçados pela Inquisição, pois se dizia que eles tinham um pacto com o Diabo, e que teriam vendido a alma em troca de poder.
Existem vários casos nos autos da Inquisição, e um dos mais famosos é o de Peter Stubb, que se passou perto de Colónia, em 1573. Sua confissão foi obtida sob tortura, e o acusado declarou ser um lobisomem desde os 12 anos. Stubb afirmou ainda que se transformava em um grande lobo por obra de um cinto recebido das mãos do próprio Diabo. Durante 25 anos ele aterrorizou as estradas e fazendas, alimentando-se de animais domésticos, além de matar e comer treze crianças e duas mulheres grávidas, das quais teria arrancado os fetos do útero para os devorar. Ele escapou de armadilhas ao longo dos anos, até que alguns caçadores seguiram as suas pegadas de lobo e o capturaram quando o cinto se soltou e ele voltou à sua forma humana. A sua filha e uma amante foram julgadas como cúmplices, sendo espancadas, decapitadas e queimadas numa fogueira.
 


Outro caso ocorreu em Dôle, na França, também no ano de 1573. Um recluso de nome Gilles Garnier confessou espontaneamente que matara várias crianças cujos corpos foram encontrados por pastores. Estes afirmaram que viram um lobo gigantesco perto do local, e esse animal teria os traços de Garnier na face. Em Novembro daquele ano, as autoridades deram ao povo a permissão para caçar e matar a fera. Um grupo de aldeões foi atraído pelos gritos desesperados de uma jovem e encontraram-na viva, embora muito ferida, nas garras de um lobo que atendia a descrição anterior. Embora o animal escapasse dos caçadores, Gilles Garnier e sua esposa foram presos alguns dias depois quando um garoto de 10 anos desapareceu nas vizinhanças de sua propriedade. Garnier confessou a autoria de algumas das mortes e que alguns dos pedaços das vítimas eram levados para sua casa e comidos por ele e sua esposa. Ambos foram queimados em Janeiro de 1574.
A transformação do homem em lobo pode ser feita de várias maneiras, entre a quais por exemplo,
por própria maldição, resulta o que é chamado de lobisomem Alpha, que pode ser visto como o primeiro lobisomem de uma grande família. O desafortunado indivíduo ganha a perversa maldição por ter desafiado ou destruído um poderoso mago. Ele irá perceber que está amaldiçoado na primeira noite de lua cheia, depois do encantamento. A primeira metamorfose é a mais traumática e uma completa surpresa.
Por transmissão hereditária devido ao facto da criança do lobisomem obter a mesma maldição que o seu pai ou mãe. É exactamente o mesmo resultado de ser mordido por um lobisomem. Se um lobisomem decidir transmitir a maldição para outra pessoa, é suficiente que ele a morda.
Sobreviver a um ataque, se alguém for mordido e sobreviver, ele vai dormir bastante nas próximas semanas enquanto a doença se propaga pelo seu corpo. Com a primeira lua cheia, a vítima vai descobrir o seu novo e maléfico potencial e um incontrolável desejo de sangue.
Um método discutível para se tornar um lobisomem é ser mordido por um lobo que decide amaldiçoar um homem, por qualquer razão.

Conforme em alguns relatos, mesmo na sua forma de lobo, o licantropo conserva suficiente discernimento para ajudá-lo na caça, no reconhecimento das armadilhas e das vítimas. Dizem que para se matar um lobisomem é preciso uma bala de prata, que essa prata venha de um objecto sacro derretido, ou ainda que a bala tenha sido banhada por cera de uma vela de altar onde se tenha celebrado três missas da noite de Natal. Fala-se também que ele poderá ser morto por qualquer coisa que atinja gravemente o coração ou a cabeça.
 

 

Na sua forma humana, o lobisomem tem uma aparência doentia, magro, além de sofrer de insónia e cansaço. Em muitos casos, a personalidade tornar-se violenta. A ciência médica, também tenta justificar a lenda do lobisomem, existe uma doença mental chamada "licantropia", que faz com que a pessoa pense ser um animal, mais especificamente um lobo, sente o pelo no corpo e os dentes afiados, mesmo não tendo nada disto, podendo mesmo ver-se essa pessoa como uma pessoa normal, mas o doente acredita ser um lobo comportando-se como tal, uivando para a lua, andando de quatro, comendo carne crua e atacando pessoas com as unhas e presas.
 

 
Científicos americanos e mexicanos anunciaram recentemente que tinham descoberto um gene cuja mutação, produz a denominada "hipertricosis" o síndrome do "lobisomem". Este gene causa um crescimento anormal do pelo por todo o corpo excepto nas palmas das mãos e plantas dos pés.


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domingo, 8 de maio de 2011


 


Lobisomem significa homem-lobo, tal como em inglês “werewolf”, vindo do inglês antigo: wer (homem) e wolf (lobo). Vistas assim, essas palavras pouco revelam sobre a terrível maldição que elas representam.
As lendas sobre lobisomens tiveram muito provavelmente início na França, no século XV. Nessas épocas remotas, a Europa vivia infestada de lobos e logo começaram a surgir relatos de criaturas meio-homem meio-lobo que vagueavam nas noites de lua cheia caçando e matando vítimas, geralmente humanas. Os relatos tinham mais força porque se afirmava que essas criaturas eram humanos que, por vontade própria ou talvez por sede de poder, buscavam a transformação. A lenda estava ligava às crenças e seitas ancestrais de adoração da lua, daí a maior frequência das aparições em fases de lua cheia.
 




A fascinação da Humanidade pelos lobisomens vem desde tempos imemoriais e, como veremos, tem muitas formas e boas razões para existir. "Werewolf" para os anglo-saxões, "Loup-Garou" na França, "Likantropos" para os antigos gregos, "Versipellium" para os romanos, "Berserker" para os antigos nórdicos, o lobisomem habita os sonhos mais antigos da própria humanidade.
 



Diz a lenda que os lobisomens são aqueles que ao serem banhados pela luz da lua cheia, assumem uma forma meia humana e meio lobo. Qualquer pessoa atacada por um lobisomem irá transformar-se num e só poderá voltar ao normal se o lobisomem que a mordeu for morto.
Os grandes culpados culpados por esta terrível fama dos lobisomens, são a Igreja Cristã e seus seguidores. Por meio das inquisições, torturas e escrituras, a igreja tem forçado, a acreditar que o Lobisomem é um ser demoníaco.
 



Durante a Inquisição na Europa medieval, havia muitos casos de lobisomens, especialmente na Alemanha. A princípio existia a crença de que eles seriam sacerdotes de cultos pagãos que se metamorfoseavam em animais para matar os inimigos. Portanto, nos séculos XV e XVI, os licantropos (lobisomens), como as bruxas, foram caçados pela Inquisição, pois se dizia que eles tinham um pacto com o Diabo, e que teriam vendido a alma em troca de poder.
Existem vários casos nos autos da Inquisição, e um dos mais famosos é o de Peter Stubb, que se passou perto de Colónia, em 1573. Sua confissão foi obtida sob tortura, e o acusado declarou ser um lobisomem desde os 12 anos. Stubb afirmou ainda que se transformava em um grande lobo por obra de um cinto recebido das mãos do próprio Diabo. Durante 25 anos ele aterrorizou as estradas e fazendas, alimentando-se de animais domésticos, além de matar e comer treze crianças e duas mulheres grávidas, das quais teria arrancado os fetos do útero para os devorar. Ele escapou de armadilhas ao longo dos anos, até que alguns caçadores seguiram as suas pegadas de lobo e o capturaram quando o cinto se soltou e ele voltou à sua forma humana. A sua filha e uma amante foram julgadas como cúmplices, sendo espancadas, decapitadas e queimadas numa fogueira.
 


Outro caso ocorreu em Dôle, na França, também no ano de 1573. Um recluso de nome Gilles Garnier confessou espontaneamente que matara várias crianças cujos corpos foram encontrados por pastores. Estes afirmaram que viram um lobo gigantesco perto do local, e esse animal teria os traços de Garnier na face. Em Novembro daquele ano, as autoridades deram ao povo a permissão para caçar e matar a fera. Um grupo de aldeões foi atraído pelos gritos desesperados de uma jovem e encontraram-na viva, embora muito ferida, nas garras de um lobo que atendia a descrição anterior. Embora o animal escapasse dos caçadores, Gilles Garnier e sua esposa foram presos alguns dias depois quando um garoto de 10 anos desapareceu nas vizinhanças de sua propriedade. Garnier confessou a autoria de algumas das mortes e que alguns dos pedaços das vítimas eram levados para sua casa e comidos por ele e sua esposa. Ambos foram queimados em Janeiro de 1574.
A transformação do homem em lobo pode ser feita de várias maneiras, entre a quais por exemplo,
por própria maldição, resulta o que é chamado de lobisomem Alpha, que pode ser visto como o primeiro lobisomem de uma grande família. O desafortunado indivíduo ganha a perversa maldição por ter desafiado ou destruído um poderoso mago. Ele irá perceber que está amaldiçoado na primeira noite de lua cheia, depois do encantamento. A primeira metamorfose é a mais traumática e uma completa surpresa.
Por transmissão hereditária devido ao facto da criança do lobisomem obter a mesma maldição que o seu pai ou mãe. É exactamente o mesmo resultado de ser mordido por um lobisomem. Se um lobisomem decidir transmitir a maldição para outra pessoa, é suficiente que ele a morda.
Sobreviver a um ataque, se alguém for mordido e sobreviver, ele vai dormir bastante nas próximas semanas enquanto a doença se propaga pelo seu corpo. Com a primeira lua cheia, a vítima vai descobrir o seu novo e maléfico potencial e um incontrolável desejo de sangue.
Um método discutível para se tornar um lobisomem é ser mordido por um lobo que decide amaldiçoar um homem, por qualquer razão.

Conforme em alguns relatos, mesmo na sua forma de lobo, o licantropo conserva suficiente discernimento para ajudá-lo na caça, no reconhecimento das armadilhas e das vítimas. Dizem que para se matar um lobisomem é preciso uma bala de prata, que essa prata venha de um objecto sacro derretido, ou ainda que a bala tenha sido banhada por cera de uma vela de altar onde se tenha celebrado três missas da noite de Natal. Fala-se também que ele poderá ser morto por qualquer coisa que atinja gravemente o coração ou a cabeça.
 

 

Na sua forma humana, o lobisomem tem uma aparência doentia, magro, além de sofrer de insónia e cansaço. Em muitos casos, a personalidade tornar-se violenta. A ciência médica, também tenta justificar a lenda do lobisomem, existe uma doença mental chamada "licantropia", que faz com que a pessoa pense ser um animal, mais especificamente um lobo, sente o pelo no corpo e os dentes afiados, mesmo não tendo nada disto, podendo mesmo ver-se essa pessoa como uma pessoa normal, mas o doente acredita ser um lobo comportando-se como tal, uivando para a lua, andando de quatro, comendo carne crua e atacando pessoas com as unhas e presas.
 

 
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