sábado, 13 de novembro de 2010

MANDALAS




Mandala significa círculo em sânscrito. Aqui, ela designa um diagrama simbólico de uma mansão sagrada, o palácio de uma divindade meditacional, representando todas as qualidades iluminadas. A palavra tibetana para mandala é kyilkhor (tib. dkyil khor), centro-círculo. Cada mandala é associada a uma certa divindade; porém, essas divindades não são "deuses" ou "deusas", mas buddhas (tib. sangs rgyas/ sangye), seres iluminados que demonstram sua compaixão, sabedoria e habilidade para liberar todos os seres do sofrimento e levá-los ao despertar.
As mandalas são pintadas como thangkas, representadas tridimensionalmente em madeira ou metal, simbolizadas por montes de arroz, ou construídas com areia colorida sobre uma plataforma. Neste último caso, a mandala é desfeita após algumas cerimônias e a areia é jogada em um rio próximo, para que as bênçãos se espalhem. A dissolução de uma mandala serve também como exemplo da impermanência.
As técnicas de construção de mandalas fazem parte do aprendizado dos monges tibetanos, incluindo a memorização dos textos que especificam os nomes, proporções e posições das linhas principais que definam a estrutura básica das mandalas. Esses textos não descrevem cada linha ou detalhe, mas servem como guias para complementar a ajuda dos monges mais experientes.
A base central segue proporções de 8 x 8, semelhante à arquitetura dos templos indianos tradicionais e dos altares védicos. O ponto cardeal norte é representado à direita, o sul à esquerda, o leste abaixo e o oeste acima. O centro da mandala representa a essência, a natureza búddhica, a própria iluminação.
Geralmente, essas mandalas são construídas no início de uma cerimônia de iniciação (sânsc. abhisheka, tib. dbang bskur/ wangkur), na qual um mestre (sânsc. guru, tib. bla ma/ lama) qualificado autoriza seus alunos a praticar um tantra. Os tantras (tib. rgyud/ gyü) são escrituras esotéricas que descrevem diversos tipos de yogas (tib. rnal 'byor/ nenjor) — meditações, visualizações, recitação de mantras — para alcançar a iluminação. Por exemplo, em uma iniciação de Kalachakra, o mestre autoriza seus alunos a praticas as yogas das escrituras do Kalachakra Tantra; aqueles que atingem a verdadeira realização dessas práticas alcançam o estado iluminado do buddha Kalachakra.

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sábado, 13 de novembro de 2010

MANDALAS




Mandala significa círculo em sânscrito. Aqui, ela designa um diagrama simbólico de uma mansão sagrada, o palácio de uma divindade meditacional, representando todas as qualidades iluminadas. A palavra tibetana para mandala é kyilkhor (tib. dkyil khor), centro-círculo. Cada mandala é associada a uma certa divindade; porém, essas divindades não são "deuses" ou "deusas", mas buddhas (tib. sangs rgyas/ sangye), seres iluminados que demonstram sua compaixão, sabedoria e habilidade para liberar todos os seres do sofrimento e levá-los ao despertar.
As mandalas são pintadas como thangkas, representadas tridimensionalmente em madeira ou metal, simbolizadas por montes de arroz, ou construídas com areia colorida sobre uma plataforma. Neste último caso, a mandala é desfeita após algumas cerimônias e a areia é jogada em um rio próximo, para que as bênçãos se espalhem. A dissolução de uma mandala serve também como exemplo da impermanência.
As técnicas de construção de mandalas fazem parte do aprendizado dos monges tibetanos, incluindo a memorização dos textos que especificam os nomes, proporções e posições das linhas principais que definam a estrutura básica das mandalas. Esses textos não descrevem cada linha ou detalhe, mas servem como guias para complementar a ajuda dos monges mais experientes.
A base central segue proporções de 8 x 8, semelhante à arquitetura dos templos indianos tradicionais e dos altares védicos. O ponto cardeal norte é representado à direita, o sul à esquerda, o leste abaixo e o oeste acima. O centro da mandala representa a essência, a natureza búddhica, a própria iluminação.
Geralmente, essas mandalas são construídas no início de uma cerimônia de iniciação (sânsc. abhisheka, tib. dbang bskur/ wangkur), na qual um mestre (sânsc. guru, tib. bla ma/ lama) qualificado autoriza seus alunos a praticar um tantra. Os tantras (tib. rgyud/ gyü) são escrituras esotéricas que descrevem diversos tipos de yogas (tib. rnal 'byor/ nenjor) — meditações, visualizações, recitação de mantras — para alcançar a iluminação. Por exemplo, em uma iniciação de Kalachakra, o mestre autoriza seus alunos a praticas as yogas das escrituras do Kalachakra Tantra; aqueles que atingem a verdadeira realização dessas práticas alcançam o estado iluminado do buddha Kalachakra.

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