ancorada, nas horas que passam, intermináveis
sentindo-me perdida, no tempo que passa
o tempo que sinto irreal, como uma massa permanente carregando para baixo
cada vez mais baixo, fazendo-me tocar a escuridão mais imunda, que reconheço dentro em mim
e fico aguardando,
dando passos largos, mas que percebo, apenas me recuam
neste mar enebriado e tortuoso que sinto a vida minha
e procuro, alvitro, demando,
uma nova chance de retornar ao que sempre fui
alma livre, subtil, e incontornável ...
e apenas, encontro, uma roda, que roda e roda e roda e não me faz sair do que sinto
o que me mata, segundo a segundo, milésimas de segundo,
e o que mais dói
não conseguir reconhecer, o que me mata dentro ....
não há caminhos, reconheço, e a escuridão da noite se faz no dia, de luz
luz que não consigo alcançar, nem quando me olho no espelho, nos meus olhos, luz da alma...
e procuro, e grito, a quem me ouça, mas não me ouve, mais uma chance
de conseguir viver, conviver
comigo mesma ....
ANALUZ
1 comentário:
Mana
Pelo menos voltaste ao blog.
Tenho saudades tuas.
Beijos mil.
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